domingo, 23 de março de 2008
Somos Todos UM
Perfeito.
Torre de Babel
Pois acho q Deus está nos mandando o Mal de Alzheimer e outras doenças para atrapalhar os sonhos de imortalidade do homem. De q adianta a ciência nos fazer viver mais, para vivermos nessas condições?
quarta-feira, 19 de março de 2008
Felicidade?
Segundo a revista, Gianetti diz que a felicidade completa pode trazer paz e alívio, mas ao custo de aniquilar o que a humanidade tem de melhor - a capacidade de criar, ousar e experimentar.
Cita-se John Stuart Mills, filósofo inglês: "É melhor ser um Sócrates insatisfeito que um porco satisfeito".
Triste me considerando, estou em boa companhia, então: Fernando Pessoa, Beethoven (com ele compartilho ainda o dia de aniversário, se não o talento musical), João Cabral de Melo Neto (sofria dores de cabeça constantes também). Naturalmente, não estou comparando os meus dotes com os destes gênios que eu admiro. Como poderia? Quem pode copiar de Cabral de Melo esse duro, cortante e intrigante poema que eu amo, Uma faca só lâmina?
Seja bala, relógio,
ou a lâmina colérica,
é contudo uma ausência
o que esse homem leva.
terça-feira, 18 de março de 2008
Nada é permanente
Pode-se até dizer que o cara é um hipócrita. No mínimo inconsistente. Mas enquanto combateu, era o mocinho. Como o Clinton, que se pegou com a estagiária, e está agora ajudando a construir casas em New Orleans. E os críticos, o que estão fazendo, além de se deleitar e babar com a desgraça alheia? IEI, caiu o moralista de m. Continuemos nossa politicagem, nossa imprensa menos do que nobre e isenta.
sexta-feira, 14 de março de 2008
Qual é a cara da dor?
Qual é a cara da dor? O que esconde a expressão catatônica? As palavras emboladas, uma ou outra fazendo um quase-sentido... ou seremos nós que inventamos um sentido, só para não nos sentirmos totalmente à parte desse mundo fechado de alguém que um dia fez sentido, foi um ser pensante?
A questão não é sobreviver, durar mais tempo. A questão é como. Como? Estou falando de mim, claro. Porque com relação a minha mãe a questão é quando. E que não haja dor. Além do corpo. Paz.
domingo, 9 de março de 2008
Antigamente...
sábado, 8 de março de 2008
Depressão X Dor
Para mim está fazendo sentido. Há coisas minhas com que tenho de lidar, ou seja, tenho de parar de disfarçar. Já estão fazendo fila. Deve ser por isso que o pescoço voltou a doer. Há estradas vicinais nesse caminho. São as idéias que vão me ocorrendo ou são provocadas por terceiros cutuquentos à medida em que vou pensando sobre o assunto. A própria dor. A vulnerabilidade, a exposição. Há um momento em que é permitido mostrar fragilidade? Hoje estava lendo no Eat, Pray, Love que a Guru da autora diz que não se deve insistir na postura de vítima. Que quanto mais se age com fortaleza, menor a possibilidade de se ficar no nhém-nhém-nhém. O balcão de reclamações que estava lendo no Rabino Nilton Bonder por esses dias. Realmente, é um saco. Mas tb é insustentável ficar posando de forte. A palavra que me surgiu à cabeça esta semana foi: desmoronar. Pedaços espalhados por aí. Falta de vontade. E a dor. A dor. Insistente, constante, espasmódica. Se eu fosse uma yogi, talvez usasse essa oportunidade para deixá-la vir, acolhê-la, e aproveitar que ela te impede de pensar direito, para, exatamente, não pensar. Imagino que algum entendido no assunto diga que é isso mesmo. Impaciente que sou, control freak, primeiro choraminguei com um médico. Depois com outro - razão: caraminholas que colocaram na minha cabeça sobre a possibilidade de um aneurisma. Bizarro. Parece que a idade é uma razão para maximizarem-se as opções de tragédia. Será que a dor é necessária para se 'crescer'?
quinta-feira, 6 de março de 2008
Blogar é bom para a vida social (Yahoo! Notícias)
Qui, 06 Mar, 07h12 Por Rodrigo Martin de Macedo
Um estudo da Universidade de Tecnologia de Swinburne, em Melbourne, Austrália, descobriu que pessoas que mantém diários virtuais, ou blogs, são mais equilibradas e possuem vidas sociais mais saudáveis e felizes. Segundo o site TechCrunch, os pesquisadores notaram que após dois meses de blogagem a sensação de apoio social e redes de amizades eram maiores do que em pessoas que não possuem blogs.
As redes sociais online, como o Orkut, por exemplo, também afetam o equilíbrio psicológico de seus usuários de maneira positiva, fazendo com que se sintam menos ansiosos, deprimidos e estressados.
A professora Susan Moore explicou que, em parte, os blogueiros potenciais são pessoas de posições menos integradas à sociedade. "Descobrimos que blogueiros potenciais estavam menos satisfeitos com suas amizades e se sentiam menos integrados socialmente, eles não se sentiam tanto parte de uma comunidade como as pessoas que não se interessaram em blogar", comentou, como se para estes blogueiros manter um diário virtual fosse como um pedido de socorro.
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segunda-feira, 3 de março de 2008
Memória
Pois a memória, agora pensei, é algo que se tem, e se perde. Em maior ou menor grau. Esse tema vem me assombrando. Poderia dizer que é por causa de minha mãe, que tem o Mal de Alzheimer. Mas sempre me preocupou a possibilidade de ficar louca. Sério. Déa tinha esse plástico no carro: Of all the things I miss, my mind is the one I miss most. Mais ou menos isso, dando o desconto para o inglês capenga. De tudo que eu perdi e sinto falta, a mente está no topo. Tradução tb capenga. Acho q dá para fazer uma idéia. E era um assunto q eu sempre discutia. O q seria de mim sem minha mente? Bem, na verdade, nada. A ñ ser que o espírito esteja lá presente, lúcido, assistindo à deterioração do corpo e a incapacidade da mente. Como num castigo à la Pirro ou Prometeu.
Depois que eu descobri q existia uma doença chamada demência, q este ñ era apenas uma expressão figurada, e q o Alzheimer era uma de suas vertentes, comecei a achar q os meus esquecimentos indicavam uma forma precoce do Mal. Agendei um especialista, q me aplicou testes cognitivos, e garantiu q estão ótimos, e q a forma precoce é raríssima, e genética (certeza quanto à primeira afirmativa, quanto à segunda, dúvida).
Agora eu analiso tudo sob o ponto de vista do efeito da idade: estou esquecendo isso ou aquilo por causa da idade? Ou seria o estresse? Ou neurônios em curto-circuito? Nomes se esvaem, idéias... hoje de manhã caminhava em direção à estação, e me veio um título e uma idéia para desenvolvê-lo aqui q me pareceu genial. Bem... pelo menos me agradou, me inspirou, o q eu ñ tenho sentido há algum tempo. Cadê a idéia? Foi-se. Junto com as outras memórias. Será q existe algum limbo para essas idéias? Algum arquivo onde possamos buscá-las? Ou se trata de uma jogada sábia da natureza, de descartar aquilo q ñ tem valor, q ocupa espaço precioso em nosso HD mental, já sobrecarregado de preocupações, dores, mágoas? Será q se nos livrarmos dessa bagagem as idéias deixarão de escapar para esse buraco negro?
A questão é: há como me livrar dessa tensão constante, da dúvida, da ansiedade, do excesso de coisas materiais e imateriais que enchem a minha vida, material, psicológica e espiritualmente? Por ora, THE END.
Clarice: escrever é o mesmo processo do ato de sonhar: vão-se formando imagens, cores, atos, e sobretudo uma atmosfera de sonho que parece u...
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