Será um post curtinho. Até porque estou no meio da redação de um trabalho. Ahn... mas não ia deixar a seco. Só que tinha uma ideia de hoje de manhã, pois, por coincidência, peguei num livro e vi a citação de que tentava me lembrar ontem e, segundo o autor, é de Sêneca mesmo, só que é a seguinte: "Se um homem não sabe a que porto se dirige, nenhum vento lhe será favorável."
Bem, devia fazer sentido literalmente, naquele tempo em que se precisava ir de um lado a outro comerciar, e hoje, óbvio, a não ser que você seja um mochileiro. Não é o meu caso. Mas eu sou meio incrédula, ou, quiçá supersticiosa com relação a planos para a vida. Gosto de fazer planejamento para viagens, por exemplo - até pq se não fizer, corro o risco de dormir na rua. Já chega a experiência de dormir no aeroporto de Chicago, por causa de uma tempestade em NYC. Mas chegar de mala e cuia (?) sei lá, em Paris, e bater de hotel e hotel perguntando se tem vaga, não rola.
Na vida fiquei cética depois do acidente e outras coisas. Tudo que eu ia pensando ou sonhando ia ficando esquisito, pra não dizer logo que ia escorrendo ralo abaixo. É o tal do foco? Será que se eu tivesse tido foco as coisas teriam acontecido? Círculo vicioso? Bom, não tem volta, e a ideia é move on.
Mas eu ainda procrastino. Seria por medo de... terminar... e não ter o que fazer depois? E quando acabaram as 1001 noites, o que foi de Sherazade? Diz-se que o Sultão acabou com a maluquice de matar as virgens e viveram felizes. Bom seria se os Ahmadinejads da vida também parassem de matar as mulheres iranianas, os talibans parassem de matar as afegãs, enfim, todos esses loucos parassem de maltratar mulheres, crianças, e semelhantes em geral.
Nenhum comentário:
Postar um comentário