Serviço

Eu não costumo comprar o Globo, mas como estava indo pra piscina e ñ tinha o JB (q eu tb ñ compro mais depois da decadência, mas queria pra saber o q rola no findi-findi), acabei achando essas coisinhas. Sempre tem algo pra ver nos jornais de domingo, mas ñ tenho mais saco pra passar o dia lendo jornal. Decreto q domingo de verão é pra ir à piscina e lavar roupa. Ótimo programa. A piscina por óbvio, por causa desse calor nojento. Lavar a roupa, sem ser obrigação, só por TOC.
Enfim, o serviço:
"A banca de jornais em frente ao Odeon, na Cinelândia, criou um cercadinho - com direito a cortina plástica de florzinhas - para clientes gays escolherem, discretamente, revistas, vídeos e DVD calientes. Uma placa avisa que menor de 18 anos não entra. O lugar é um dos listados pelo guia gay Rio Diferente, lançado semana passada no Dama de Ferro."

Al Gore na Portela (hã?)

Na mesma coluna... diz q o prêmio Nobel foi convidado pra desfilar num carro sobre o aquecimento global e q ele ficou todo animadinho. Wellllllll... diz tb, e isso é bom, q a escola vai neutralizar as emissões de gases de efeito estufa que o desfile produzir. Cool. Mas o Al Gore... sei lá...

Me amarro...

Li no Globo de hoje:
Tradução Literal (coluna de Joaquim Ferreira dos Santos)
O site www.carnavalvirtual.com traduz para o inglês nomes de blocos carnavalescos cariocas.
Algumas pérolas: Cordão da Bola Preta é "Black Ball Cordon"; Imprensa que Eu Gamo vira "Press and I Fall in Love"; Pererecas Assanhadas, "Excited Pussies"; Rola Preguiçosa, "Indolent Dick"; Simpatia é Quase Amor, "Sympathy is Almost Love"; e Vem Ni Mim Que Sou Facinha, "Come in Me I'm Easy".
And the cow went into the swamp, já dizia Millôr. Não sei o q é melhor, se a tradução à la Millôr, ou os nomes à la Deise da Injeção.
(Imaginem um funk como trilha sonora...)

Barbie

Barbie MP3 player
A fabricante coreana de equipamentos eletrônicos Inno lançou um novo MP3 player tuuuuudo da Barbie, chamado Barbie B2, lançado inicialmente na Coréia e que deve chegar em breve a outros mercados. [De http://www.bemresolvida.com.br/musthave.asp?p=Must-have]

Será que eu sou retardada por achar esse MP3 uma gracinha?
Ou é a droga do consumismo? Socorro, preciso morar no mato...
Porque se eu não vejo, não sei q existe... e, assim, ñ cobiço... seria esse o XI mandamento? Ou seria "não destruirás o planeta"? Dá para encaixar um no outro. Pois se simplificamos, não cobiçando, não esgotamos os recursos da Terra. Ótimo, deve ser o sono, para eu ter transformado um post light em uma reflexão pesada. Pertinente, porém. Então, fica.
De qualquer forma, não vou ser hipócrita - adoro a Barbie, e teria todas se pudesse. Especialmente as colecionáveis. Porque será?

Como eu dizia...

Será a cabeça?

Estou em casa. Hoje é véspera de Natal. Não sei o que é ficar em casa neste dia há muitos anos. Muitos. Não posso dizer que nunca fiquei, pois não lembro. Mas não é por vagabundagem. É que sábado tive a mãe das enxaquecas, tratada como sempre (1000 pílulas) e domingo acordei tonta. Tonta de ter de andar me apoiando nas paredes. Já aconteceu antes, mas não nesse nível. Estou me especializando. Daí q fiquei sábado e domingo sem fazer nada: nem ler, nem internet, nem lavar roupa, nem dar uma arrumada na casa...
Então. No final do dia de ontem já consegui levantar e sentar. Até conversei com minha sobrinha, q está na minha cidade favorita, e mandei cartões de Natal virtuais do Care2 (além de serem uma graça, cada cartão enviado resulta numa ação para uma das causas que eles apadrinham - ambiente, crianças, animais, violência, etc.).
Avisei ao povo que estaria de plantão no trabalho (e deve estar todo mundo pensando que dei o golpe... hehehehe). Mas resolvi ligar o computador, just in case. E foi aí que vi um link para um curso de reciclagem de plásticos (estou sempre ligada nessas coisas), e descubro que tem um curso À DISTÂNCIA de regulamento de tráfego aéreo. WHAT FOR, MY GOD? Será que está aí o foco dos problemas da aviação nacional? Bem, devo dizer internacional, porque nos Ishteites a coisa não está muito melhor. Quando fui lá em outubro penei. E agora, meu irmão foi, e também teve os seus problemas. Fico pensando se a tonteira não está me afetando, e eu estou vendo tudo errado. Well... será que eu passei os últimos 30 anos tonta? Será por isso que......... iiiiiihhhhhhhhhhhh....

Consumista, eu?

Naaaaaaaa... é impressionante a capacidade que as pessoas têm de gastar. Mesmo em casa, sobra a Internet. Vc acha q precisa daquilo, quando pode perfeitamente passar sem.
Hoje fui trocar um sapato q comprei com o número errado para o meu filho, e lembrei q precisava comprar uns presentes. Fui direto para a Siciliano. Tinha uma sugestão, e fui procurar no computador. Segue para a estante de auto-ajuda. Aliás, o que é esse crescimento desmesurado dos títulos de auto-ajuda? Está todo mundo desesperado (inclusive eu, q abominava esse segmento literário?)?
Ora pois. Peguei 7 livros - 3 para presente. Consegui devolver 2. Já estou no nível de discutir comigo mesma (?) e ponderar esquizofrenicamente sobre as chances de eu ler aquele livro já ou a qualquer tempo. É quase um exercício de estatística. E um cabo de guerra entre as minhas personalidades múltiplas. Foco, foco.
E as pessoas passam pra lá e pra cá, embora ñ pareçam comprar. Talvez pq as coisas estejam caras, talvez pq elas estejam sem dinheiro para gastar. No livro q estou lendo (I want THAT!), o autor fala que as mulheres têm uma habilidade maior para comprar, e usam essa habilidade para selecionar o que é necessário para atender aos pré-requisitos de toda a sua família. Mas que mesmo aquelas que têm um orçamento baixo acabam adquirindo um pequeno "luxo" - ainda que se trate de um conceito relativo. Por ex., para quem só tem $$$ para comprar pão, um bombom será um luxo. Ñ é simples comprar, embora os homens adorem fazer piada sobre o comprismo feminino. A diferença é q eles são mais diretos, e incompetentes para diferenciar os produtos.
Fato é q eu acabei com mais 2 livros, e ainda estou azucrinando a paciência da minha afilhada para comprar mais 4 nos USA. E isto pq ñ tem muito tempo estive lá e comprei uma mala de livros. Consumista, eu? Naaaaaaaaaaaaaaaa.... cultura é investimento. Pena q por aqui só prosperam os ignorantes.

SI-SI

A vitrine da Victor Hugo é para mim o que os frangos de padaria sendo preparados são para os cachorros. Um dia eu comprei a minha primeira bolsa da marca (é incrível o poder que um objeto pode ter!). Depois que eu acabar de ler o livro que estou lendo ('I want THAT'), sobre consumo, talvez volte ao assunto. Por enquanto, só quero começar o blog.
Então... comprar, possuir, exibir... que força isso tem... bem, é uma marca cara, os produtos têm qualidade, bla e bla e bla... de vez em quando (1 vez por ano) comprava uma bolsa. O salário permitia. Quando minha filha fez 16 anos, ganhou uma de presente. Daí pra frente passei a dizer que tinha criado um monstro. Mais uma vez, o poder da marca. Até que o salário não deu mais. Passei a ter o comportamento do cachorro. Olhar e salivar.
"Descobri" as liquidações. Aí comprava uma carteirinha de documentos, um cinto... até uma bolsinha. Mas continuava a babar. Claro que descobri a 25 de março, mas essa é outra história, e não tem a mesma graça.
Pois. Pra concluir. Ontem, passava pela loja da Rio Branco, e começo a entrar em colapso: uma bolsa, 10 X R$ 224. Qué? Outro dia comprei dois pares de tênis lá pelo preço de 1 prestação da bolsa? O que está havendo? Pensei que fosse uma exceção. Nada disso. As bolsas estão passando de R$ 1 mil. E uma... ai meu Deus, estava custando mais de R$ 17 mil. Mais do que eu obtive com a venda do meu carro. Olhei, olhei e não vi nada que justificasse. Até porque daqui a pouco estão copiando tudo na 25 de Março. Uma Fendi linda na Neiman Marcus está custando U$ 1680. Um sapato Christian Louboutin por U$ 600. Mesma média de Manolo Blahnik. Nem vou falar de Jimmy Choo.
Como diz a Renata, estão si-si ("si sintindo").

Pride and Prejudice... ainda e sempre

http://bodak.ptisp.org/fda/index.php?option=com_content&task=view&id=84&Itemid=40

Das origens: http://www.janeausten.co.uk/magazine/page.ihtml?pid=97&step=4

Um outro tipo de viagem

Livros. Óbvio. Tenho essa montanha de livros q trouxe de viagem, dos romances, passando, pelos thrillers, históricos até um sobre o conflito entre árabes e israelenses. E de auto-ajuda, confesso. Estou investigando tudo q diz respeito a 'O Segredo'. Mas eu queria falar de Jane Austen. Meu livro favorito é 'Pride and Prejudice', dessa autora, lido pela primeira vez na faculdade de Letras, como objeto de estudo. E depois relido inúmeras vezes. Parece q ñ é esquisitice só minha. Em 2004, uma matéria no jornal inglês The Guardian diz q 1900 mulheres apontaram o personagem masculino principal, Mr. Darcy, como o seu herói ficcional favorito. Além de ele ser a inspiração para o personagem Mark Darcy (junto com o ator Colin Firth, q desempenhou o papel na série da BBC), de Bridget Jones.
Bem, pois assim como Shakespeare, q escreveu todos os livros do mundo (parece q tudo q a gente lê deriva de algo q ele escreveu), e Da Vinci, q inventou tudo (mesma analogia - e a conclusão foi tirada de uma exposição q visitei com Jackie X na Casa França-Brasil, maravilhosa, além da companhia), Pride and Prejudice tem uma série de derivações.
Outro dia mesmo, zapeando a tv, achei uma produção indiana - o cinema de lá é prolífico, e apelidado de Bollywood. Em inglês, chama-se Bride and Prejudice. O trocadilho é infame, embora só faça sentido em inglês, por causa da grafia das palavras. Orgulho e Preconceito ñ é tão bonito quanto o título original. É? Aliás, vi o livro traduzido ontem, numa edição de bolso, na Siciliano. É um livro fantástico, então... vá lá, recomendo de qq jeito.
Agora, estão lançando um filme, q estava passando em NY, q parte de um grupo aficcionado pelo livro. O filme é baseado em um livro, q ñ é o original, claro. Como ñ gostei da crítica do New York Times, ñ fui assistir e nem comprei o livro. Agora estou me mordendo de curiosidd. Talvez por isso tenha comprado um livro na Bordersa chamado 'Me and Mr. Darcy'. Li hoje. Engraçado, cita trechos do livro, e, mais uma vez, tem uma história derivada. Falta de imaginação ou criatividade? Sei lá. Ele me divertiu, encantou. A autora é Alexandra Potter, é inglesa. Ñ sei nada sobre ela, ñ tenho nenhuma referência a seu respeito. Mas me proporcionou um sábado adorável, e bem de acordo com o tempo estranho - nublado, apesar do calor. Claro q sou tão fanática pelo livro (o original) q qq coisa q remeta a Jane Austen, Mr. Darcy e Elizabeth Bennet vai prender minha atenção. Me fez viajar. Aquele tipo de viagem q eu mais aprecio - aquela em q ñ tenho de arrumar ou arrastar malas, ficar ansiosa, me cansar... é por isso q eu odeio dores de cabeça ou enxaquecas - elas me impedem de fazer o q eu mais amo no mundo, q é ler.

Moving on

"Begin at once to live, and count each separate day as a separate life." -- Seneca

Pois. É tempo de seguir, voltar à "realidade". Todos os outros blogs q eu criei ficaram pra trás, congelados no tempo. Mas a vida ñ é assim. É uma viagem permanente. Então, em vez de começar outro, continuarei com este mesmo. Mesmo q ninguém leia. Estava lendo em uma Veja de umas semanas atrás q agora é moda entre os artistas ter blogs, dando a entender q seria um espaço para compartilhar qq besteira. Ou terei entendido errado? Talvez pq ache q um blog é uma espécie de viagem do ego, e q a ñ ser q tenha uma finalidade específica, qq um q passe por ali vai pensar 'e o q me interessa o q essa pessoa está escrevendo?', isto se passar. Mas, como quero me disciplinar para escrever, vai me servir como exercício.

Resumindo

"To awaken quite alone in a strange town is one of the most pleasant sensations in the world. You are surrounded by adventure." -- Freya Stark

Em casa (Salem)

Uma vez meu irmão me trouxe uma vassoura (daquelas de palha, q a gente associa às bruxas das histórias) do Canadá p/ mim - e disse q agora ñ faltava mais nada. Muito engraçadinho. A parte séria da coisa é q essa história de bruxaria é associada a inquisição, repressão, tortura - e quase sempre com relação a mulheres. Em Salem, a data histórica dos chamados Julgamentos é o ano de 1692. Ñ consegui passar dos passeios turísticos na cidade, tudo por causa da preguiça, q me fazia acordar tarde... talvez apareça outra oportunidd. Enquanto isso, leio sobre o assunto em livros q comprei lá.
Num desses livretos, The Salem Witchcraft Trials, de Katherine W. Richardson, menciona-se q as crenças supersticiosas datam dos tempos A.C., mas q a grande luta da igreja (tanto a Católica como a Protestante) atingiu proporções épicas na Europa nos séculos 15, 16 e 17. Ñ se estranha q tenha se espalhado pelas colônias (aqui tb tivemos Inquisição...). Milhares de pessoas foram mortas.
Além do fato de sermos naturalmente curiosos com relação ao mágico, tb são possíveis outras leituras. Por ex., o teatrólogo americano Arthur Miller escreveu uma peça sobre o assunto, q se tornou um filme em 1996, estrelado por Daniel Day-Lewis e outros, mas como uma alegoria relacionada à caça às bruxas q se deu nos EUA na época da Guerra Fria. O q me faz lembrar dos dias de hoje, com a paranóia depois dos atentados (ñ só nos EUA, como no mundo inteiro). Justificado, em parte, mas há muito mais por trás do q simplesmente histeria. Enfim. Como eu estava de férias, tirei férias tb de pensar. Por isso a foto. O motorista do trolley fez questão de pará-lo p/ q eu posasse - ele achou q meu primo era meu marido, e q se eu ñ fosse comportada, esse seria o meu castigo. Tenho certeza de q meus colegas de trabalho e algumas pessoas da família concordam...

Ser diferente

Então, pergunto: o q o turista 'médio' procura? O q é cultura?
Eu acho q está em todo lugar, e o q eu busco, sempre busquei, é o diferente. Como um sítio arqueológico em plena Universidade de Harvard. Está lá na placa q ela teve em início em cerca de 1630. Portanto, o q se está escavando lá é ainda mais antigo. Século XVII. Para os "defensores" da Europa como melhor destino "cultural", pode ser fichinha. Para mim, não. Continuo na classe das 'deslumbradas'. O q será q tem ali embaixo???

Cultura

Então... cultura... o que é? ouve-se muito falar em "pessoa culta" como sendo aquela q se destaca em conhecimento, e ñ necessariamente formal. Há uma mistura de admiração, inveja e um sentimento de estranheza com relação a pessoas diferentes, de uma forma geral, o q inclui pessoas q tenham algo a mais. Seja bom ou ruim. O diferente é freqüentemente temido ou desprezado. Divago, como sempre. "Ser culto" (li outro dia q essa expressão ñ significa o q achamos) seria saber mais do q a média. E qual é a média? Aí é onde reside o problema. Medíocre quer dizer médio. Mas tb tem um sentido pejorativo, de banal, passável, de acordo com o Houaiss. O culto, portanto, seria superior ao médio, ao medíocre. Mas estamos falando de forma, de aparência. Daí q basta uma pessoa fazer uma viagem para fora do país, e já é reverenciada. Talvez isso venha do fato de sermos colonizados, ou do tal complexo de inferioridade q dizem q temos. Na época de Machado, a moda era a cultura francesa. Hoje, somos invadidos culturalmente pelos Estados Unidos. Enquanto ainda é chique falar francês ou ter ido à Sorbonne, a média acima da média vai em massa aos cursos de inglês, sonha ir ao Disneyworld, a New York. E aí? Na época em q o dólar equivalia ao real, hordas de turistas brasileiros invadiam a Flórida e New York. Dava medo. Andam em bandos e falam alto (igual a americanos q estavam em um restaurante onde eu jantava, na Broadway, insuportáveis). E pagam mico. Qual é, porém, a diferença deles para mim? Sou tão deslumbrada quanto eles. Possivelmente, a diferença é q eu passo muito tempo em uma livraria. Tempo q outros passam na Victoria's Secret, ou em shoppings. É por isso q sempre fui vista como um bicho estranho. Continuo sendo, na verdade. E vou assumir a pretensão: embora ñ tenha "cultura" para sentar diante de uma obra de arte em um museu, o testemunho da história em uma múmia ou armadura medieval, e descrevê-la em detalhes, ou o meu olhar seja superficial, ainda acho mais importante ir ao MET, testemunhar a história e/ou o talento, que ver uma representação em cera de Julia Roberts.
Como diz a propaganda daquele cartão de crédito, há coisas que não têm preço.

Ainda o museu de cera

É breguinha, mas como ñ sei se um dia irei a Londres, tive de dar uma olhada. Ainda acho esquisito. Gostaria de entender o sentido da coisa, mas imagino q seja apenas mais uma armadilha para turistas, mas uma atração de mercado. E o impressionante é q é mais caro entrar lá q no MET, q já está caro à vera. Dá p/ ir quase 4 vezes ao Museu do Brooklyn e ver arte de verdade. Então, o q sou? Idiota, é claro. É o mesmo q ir à loja da NBC e tirar foto com um personagem da série Heroes. That's OK. Todos temos direito de ser idiotas, de vez em quando, até eu.
Em todo caso, tenho de confessar q sou maníaca por cinema, tv, literatura, história, cultura - daí q deu para extrair alguma coisa. Como a foto de Angelina, minha ídola, saiu horrível, fico com o Sr. Spock, outro ídolo. Para quem ainda ñ era nascido à época, trata-se do personagem mais interessante da série Star Trek, quiçá da TV. Outro ídolo, sempre quis ser como ele, cérebro puro. Nada de emoções. Tola. Ainda almejo consegui-lo. Bem melhor. Emoções causam dor.

Já sei onde quero morar: Prince St, NYC (pretensão?)

Preparação para uma futura peregrinação

Começa no YMCA. Olha o tamanho do corredor. Caminhe até à luz (a foto está ruim, p/ variar), vire à direita, depois à direita outra vez - e chegará ao paraíso, digo, ao banheiro. Junte com dormir no aeroporto, e dá p/ pensar em fazer o Caminho de Santiago. Será?

O tempo passa...

... e só a gente muda...


De 1991 a 2007, o local é o mesmo, mas o cabelo (e o resto), quanta diferença...
mas confesso: o deslumbramento é o mesmo. Só mudou o estado de espírito: naquela época, estava infeliz. Agora estou em paz, mesmo que a inquietude permaneça. Ainda bem.

São tantas emoções

Quanto mais velha vou ficando, mais vou me permitindo me emocionar. Cry me a river... já dizia a bela canção. Foi assim no amargo ano de 1999 (no comments), em 2004, quando cheguei no velho centro de Barcelona, quando entrei na Catedral de St Patrick, e quando fui ao Ground Zero (onde costumava passear no antigo World Trade Center) e à igreja de St Paul, onde se reuniram os socorristas do atentado. A maioria das fotos q tirei ficou ruim. Talvez tenha sido o subconsciente (embora eu saiba q sou uma fotógrafa muito sofrível) - já q evitei tirar fotos q considerei "sensacionalistas", pq expõem demais o sofrimento da tragédia. Mas foi impossível evitar as lágrimas em todas as situações que citei. Ñ se diga q eu sou aculturada. É lógico q sou, devido ao bombardeio de influências q sofremos via mídia, ñ há dúvida. Mas acredito na minha capacidd de me sensibilizar com qq tipo de sofrimento. A indiferença ñ me acometeu, como aos políticos de todos os tempos e lugares, q ñ hesitam em embolsar $$$ q deveriam atender ao povo. Sim, é verdade q ñ tenho vontade de ir à África - tb, para q, se moro de frente para uma favela? Visualizar o ruim, só para promover melhorias. Quem se beneficia do sofrimento é vampiro, já mencionado aqui sob outra forma. Enfim, vale a visita - e, por favor, sem hipocrisias, ou vampirização de emoções, só solidariedd, e uma oração sincera, por todos aqueles q sofreram e sofrem até hoje as conseqüências do horrível atentado. Quando sair por aqui, assistam ao filme Kingdom. Ñ é uma obra de arte, mas o final é emblemático - representa à perfeição o q um ato pode gerar. É aquele famoso clichê da pedrinha q se joga no lago e seu impacto vai formando círculos q se espraiam...
A foto é do cemitério ao lado da igreja, mas os túmulos são bem antigos, têm mais de 200 anos. As placas espalhadas dão conta de q apesar dos escombros q se espalharam por toda parte, e do impacto, a igreja sobreviveu, e foi o refúgio já mencionado. Tem gente q ñ acredita na idéia de Deus. Eu já concordo com a idéia de q Ele está nos detalhes.

Retrofit

Agora vou postar as fotos. E, talvez, relembrar algumas coisas, enquanto a memória ainda permite. Mesmo q todo mundo já esteja cansado e só ouça 'bla bla bla whiskas sachet'. Talvez com uma nova visão. Se antes eu escrevia como uma forma de reportagem, para dar notícias, agora é provável q escreva como memória, p/ mim mesma. P/ quem já acompanhava, é possível q só provoque bocejos. Arrisco, pq sou egoísta, gosto de escrever, e se ñ tenho coragem de tentar um livro, uso esta mídia.
Começo com a imagem dA ponte. Andei muito pouco por aí, e sem ser especialista em pontes (como aquelas medievais, aqueles aquedutos maravilhosos, a famosa 'Ponte dos Suspiros'), me apaixonei à primeira vista pela ponte do Brooklyn. E só recentemente descobri q poderia caminhar nela. Aproveitei o tempo, e Papai do Céu ajudou a ñ estragar a maioria das fotos.
Tenho uma linda lembrança de uma viagem em q fui com Déa para o Pier 17, em um domingo, ler o NY Times, sentada num daqueles bancos externos, de frente para a ponte. Magnífica vista, excelente companhia (pois é assim q se provam as boas companhias: aquelas capazes de entender a sua necessidade de ler um bom jornal de domingo sem te atrapalhar), cidade de sonho. Melhor, impossível. E nunca mais. Fica a referência e a homenagem à minha melhor amiga, q se foi em 1999.

Simplicidade

Henry David Thoreau foi um ensaísta, poeta, naturalista e filósofo americano, que nasceu em Concord, ali perto de Boston, em 1817, e morreu em 1862 (santa Wikipedia). Estudou em Harvard, e depois de sua formatura passou dois anos isolado da civilização, num barraco, às margens do lago Walden, contemplando a natureza.
Entre suas obras destaca-se Walden, or life in the woods, 1854, que é a descrição de sua experiência de dois anos solitário, sobrevivendo apenas do trabalho natural, um livro de descrições exatas e mesmo assim poéticas. Tornou-se um clássico da literatura estado-unidense como sendo um livro de proporções místicas. Um de seus trechos foi repetido em todo mundo no filme Sociedade dos Poetas Mortos: "eu fui à Floresta porque queria viver livre. Eu queria viver profundamente, e sugar a própria essência da vida... expurgar tudo o que não fosse vida; e não, ao morrer, descobrir que não havia vivido".
Thoreau era abolicionista, amava intensamente a natureza, detestava notícias (poluíam a nossa mente, templo de reflexões, com banalidades), era contra o trabalho desvinculado do prazer (degradava o homem), panteísta, místico,solteirão convicto e contra as "boas maneiras".

O homem é o 'pai' do conceito da desobediência civil. Lembram de Gandhi? Pois é.

A esse lugar meu primo me levou. Maravihoso. Simplificar, simplificar. É a legenda de um cartão q comprei na lojinha anexa à réplica da cabana onde Thoreau morou. Um tanto ou quanto contraditório, especialmente se se vir a cabana, com o mínimo para se viver. E um verdadeiro choque de reflexão para a consumista q eu sou, e o monstro em q me transformo quando vou aos EUA. Comprei o cartão, vou emoldurar e pendurar onde eu possa olhar o dia inteiro. Contemplar, já q ñ tenho o lago Walden, e sim uma favela para olhar.

Amigo da família

Agora eu vou fazer os 'adendos', já q ñ tinha facilidd em postar, ñ podia colocar fotos... ñ sei se já disse, perdoem a eventual repetição: uma tradição ou um ritual q tínhamos, eu e Déa, era chegar em NY e ir à catedral de St Patrick. Este ano a catedral faz 200 anos. Mantive a tradição 1) pq NY tem memórias - do meu irmão, q vai à cidade desde q começou a viajar a trabalho; da irmã q Deus me emprestou, Déa; dos meus filhos, q curtem a cidade tanto quanto eu; e 4) pq sempre pensamos q estar lá era um privilégio e q tínhamos mais era q agradecer a Deus por ele.
Já Santo Antonio é o santo de devoção da minha mãe, e quando ela esteve em NY com meu irmão, logo o descobriu. Tem outras ligações familiares com esse espírito benigno, mas ñ são para um blog. Basta dizer q aqui fica a minha homenagem.

Chicago

Fiz tudo direitinho. Peguei o blue train, tirei fotos, saltei na estação indicada e... deparei com um evento de Halloween para crianças em uma pracinha. Muito fofo. Depois fui andar, e tive a chance de ver um desfile de Halloween. Adultos e crianças devidamente caracterizadas. Fantástico! Sempre quis passar essa data lá e nunca me programei para isso. Ligeiramente idiota.
Fui a um centro cultural - que me comoveu muitíssimo, nem sei pq, talvez pq fosse muito belo, tinha mosaicos maravilhosos, ou pq o dia estava maravilhoso, ou pq Deus me deu essa oportunidd de, apesar do adiamento da volta e do cansaço, ainda aproveitar o dia positivamente, conhecendo mais um lugar, coisa q adoro fazer.
Achei + livros q eu queria (surpresa!), conheci a loja favorita de Nanny Fran (a Loehmann's), onde achei um par de óculos com armação de bolinhas da Miu-Miu baratíssimo, conheci outra loja q tinha perdido em NYC (Ann Taylor Loft - pura curiosidd, ñ comprei nada não, por incrível q pareça), só ñ achei 1 cinema, p/ aproveitar + ainda. The end? Quase. Na hora do check-in, o sujeito lá diz q tem excesso de passageiros, e pede 10 "voluntários" para permanecerem. Aí eu me preparei para armar o barraco, just in case. Tranqüilizei-me um pouco pq lembrei q o simpático funcionário do La Guardia tinha me trocado de classe (de YY - acho q equivale ao cocô do cachorro, ou seja, quem viaja com milhagem - para H). Mesmo assim, só relaxei quando entrei no avião.
Só faltava + 1 etapa: passar pela alfândega. Foi tão fácil q quase voltei para comprar + coisas. Tsk. Acho q ñ volto + aos EUA. A febre consumista ñ me agrada. Mas foi uma ótima viagem, exatamente como eu queria. Mesmo tendo feito muita coisa diferente do q planejei, tendo acontecido tantos rolinhos... foi maravilhoso e eu sou grata.
Agora eu preciso de pelo menos 1 semana para descansar (e mesmo assim ainda tem esse horário de verão q me mata), + 1 mês p/ (des)arrumar as malas, outro mês p/ mexer em todas as fotos (só na primeira câmera tem + de 1000, ainda ñ consegui ver todas), e postar algumas fotos selecionadas, para ilustrar.
O país é belíssimo, tem gente boa e gente ruim, tem uma modernidade que casa perfeitamente comigo e por isso me encanta (melhor dizendo, deslumbra) tanto, e por mais q vc ande, ñ consegue ver tudo, conhecer tudo, aprender tudo. Claro, isto é uma ilusão, pois nem uma vida toda (média humana) permitiria isso. Mas vale. Valeu.

Homeless in Chicago

Q remédio? Pegar as 3 malas, táxi, ir p/ hotel e voltar, nem pensar. Então, é ter uma nova experiência: dormir no banco do aeroporto. Tentei ficar acordada, descobrir um quiosque do Starbuck's aberto (descobri tardiamente q tem chá, além de café), mandei ver um 'awakening tea' (chá para acordar), mas só consegui ficar até umas 3:30 da madrugada. Isto pq ñ conseguia me desligar, com medo de larápios de malas. Até q fiz uma 'tenda' com as malas, e dormi. Estava exausta, ñ tinha outro jeito. Ah, sim, antes tentei argumentar com outra funcionária da cia. aérea. Ela achava q a cia. ñ tinha nada a ver com as minhas desventuras, pq o culpado era o tempo. Yeah, yeah. Quando ia saindo, contendo-me p/ ñ dizer-lhe um impropério, ela me chamou e me presenteou com um kit da United. Nossa, fiquei comovida. Bah.
Bem, acordei, e fui verificar a q horas poderia fazer o check-in. O vôo sairia às 21:30. Teoricamente, no máximo 4 h antes. Mas as pessoas ali foram muito boas - a moça q controlava a fila me mandou entrar, e a outra q fazia o check-in me disse q ia me ajudar, e despachar imediatamente as minhas malas. Depois, perguntou se eu já tinha pago pelo excesso (de bagagem e peso). Fiz cara de santa e disse q sim. Mostrei o recibo. Ela disse q eu só tinha pago pelo vôo doméstico. Mantive a cara de santa (ou seria mais cara-de-pau). Mas santa mesmo foi ela, q ñ cobrou mais nada. E ainda me sugeriu passear, pq dia estava muito bonito, me deu todas as dicas, p/ pegar o blue train, onde saltar, etc. etc. Que as bênçãos divinas estejam com essas pessoas q me ajudaram. E eu juro: quando acordei no meu banquinho, agradeci a Deus. Apesar de tudo. P/ q rancor, raiva? Energia desperdiçada. E a gente entra numa sintonia negativa, vai falar com as pessoas rispidamente - provavalmente elas ñ teriam me ajudado. Foi MUITO legal.

Ainda

Aí, pensei, voltar pra casa. Relativamente simples - não fossem as 3 malas (4, comigo), com excesso de peso (eu incluída). E a chuva. Chegar ao aeroporto foi um suplício. Q motorista ruim! Preparar a carteira p/ pagar o excesso... e só. Não foi. O simpático funcionário da United me informa q infelizmente eu ñ vou conseguir fazer a conexão, pq os vôos em NYC estão atrasados devido à chuva. 1 opções: voltar para a cidade ou seguir para Chicago. E ele ñ estava autorizado a me oferecer nada (como acomodações, por ex., já q eu estava retida independentemente da minha vontade). Fico pensando se eu fosse imprevidente (como algumas brazilian "ladies" q ficavam histéricas no aeroporto há uns 12 anos atrás, pq tinham arrastado tudo quanto é muamba, e ñ tinham $$$ p/ pagar a taxa sobre o excesso de bagagem... naquela época ñ tinha essa facilidd do cartão, tinha de ser cash mesmo). Bem, resolvi seguir para Chicago e apostar q lá tb haveria atraso (conforme eu já tinha visto no Weather Channel), e tudo se encaixaria. Ledo engano, como diria Machado de Assis. Com um esforço digno da Wonder Woman, coloquei as 2 malas maiores num carrinho, q chegou a tombar, pq a cretina da mala q cresce (crescia, pq já foi devidamente descartada, depois de 2 vexames internacionais - na França e nos EUA) insistia em escorregar e eu ñ tinha forças para ajeitar, e fui atrás do hotel q me disseram existir no pp aeroporto. Existia, porém, lotado. O q fazer? Próximo capítulo.

Backtracking

Tive de interromper os posts por vários motivos: quando retornei a NYC, começou o corre-corre - comprar as últimas coisas (SJP p/ Nandinha, tentar ir ao Central Perk, ir ao prédio da Time-Warner p/ tirar fotos da Columbus Pl, ir ao Whole Foods tentar achar tea tree oil, à Borders p/ achar um sudoku post-it q eu juro q vi mas ninguém nunca ouviu falar, talvez ir ao cinema... é claro q ñ ia dar pra fazer tudo isso). E foi aí q eu descobri q tinha de comprar uma terceira mala. Q eu acabei de arrumar no saguão do hotel, já q tinha de fazer o check-out meio-dia, e cheguei lá (das andanças) faltando uns 20 minutos. Foi um espetáculo. Literalmente. Ainda bem q ninguém me conhece mesmo. Podem pensar q eu sou pobre ou excêntrica. Whatever. I don't give a crap. Just like them. O q ñ deixa de ser positivo. Desde q vc respeite razoavelmente os limites, pode ser razoavelmente livre p/ fazer o q quiser. É por isso q tem um naked cowboy em plena Times Square. Só vendo a foto p/ acreditar.

Back to mothership

Voltei para NYC. Coitados do meu primo e esposa - alem de arrastarem minhas malas pesadas, ainda me arrastaram (uma mala mais pesada ainda). Me trouxeram de carro (mais ou menos 4 h) e voltaram imediatamente, por causa do transito, e pq ainda vao trabalhar. Como ralam! E a gente ainda reclama e/ou tem inveja. Que Deus os acompanhe, sempre!
Deixei as coisas no hotel (agora sim, um hotel digno do nome) e vim pra rua. Tinha de comer (chegamos por volta de 3:30 p.m.) e ver as ultimas coisas, e o tempo agora eh curto. As ferias estao acabando. Como sempre, mudo de ideia a medida q vou andando.
Ia pra Time-Warner, talvez ao Lincoln Theatre p/ ver um movie, e resolvi comer primeiro. Aih me lembrei q ainda nao tinha ido ao Hard Rock Cafe, q tem uns ribs q eu adoro. Jah matei esse desejo. Nisso, jah estah anoitecendo (e, inimaginavelmente para este mes, estah calor - estou de camiseta, serio) e eu mudei de direcao. Estou indo pra Herald Square. Estou pensando em comprar uma terceira mala, mas vi no site da United q o limite sao 2. Serah q eles jogam a terceira fora?
Bem, vou rearrumar a mala pink quando voltar para o hotel, e ver se consigo fazer milagre.
E pela primeira vez na vida, assistir a uma TV de plasma. Parece q hoje estreia CSI Vegas e finamente vou saber o q acontece com Sarah. Espero q o canal esteja disponivel.

Chimes (sinos de vento)

Tenho uma regra: quando estamos em grupo, trocando em ideias, quem estah dentro nao sai, quem estah fora nao entra. Ou seja: no comments. Entao, ninguem vai ouvir uma palavra da minha boca ou ler uma palavra da minha pena sobre o q conversamos aqui. Embora o Sergio tenha me dado uma otima ideia: escrever um livro sobre a familia Julia Jacob. Adorei. Reunir os depoimentos, antes q a memoria se vah de todo.
Mas uma coisa eu disse a eles q iria postar: meu primo eh formado por uma das melhores escolas de musica do mundo, a Berklee, daqui de Boston. Refinado, portanto, fez a esposa trocar 5 vezes os sinos de vento q ficam na porta, pq nao estavam afinados. Tsk. E olhem q a Val tem um potinho cheio de colheres de pau em cima do fogao. Soh q ela eh boazinha demais. Ah, se fosse eu...
Bem, estah confirmado q ele eh meu primo: mala.

More comments on Boston

A cidade eh adoravel.

Leaving Boston

Estamos nos preparando para viajar - meus amados primos aqui vao me levar de carro. Que paciencia essas criaturas tem... trabalham pra caramba, e vao dirigir 4 h de ida e 4 h de volta. Unbelieable. Eles sao mesmo adoraveis.

Nobody loves me, my heart is black!

Sniff, Sniff...
Ninguem comenta o meu blog...

Disturbed

Comprei um magnet que diz: "Do not disturb, I'm already disturbed".
Com certeza. Nem bem tinha comecado o passeio de hoje, tive (!) de parar no Walgreens. O pretexto era comprar Rolaids, jah q meu estomago estava me dando trabalho. Soh q aqui jah se estah em pre-Halloween. Entao tem bruxinha, aboboras e fantasmas pra todo lado. Assim, comprei 3 mini-aboboras p/ enfeitar minha mesa no dia 31/10. Sao uma especie de caldeiraozinho com alcinha, nao sao aboboras mesmo. Comprei tb 2 sacos que espremem a sua roupa dentro da mala (acho q tiram o ar). Vou precisar. Se na alfandega resolverem mandar abrir a mala preta, vou deixar o cara fazer isso, pq os meus 30 livros vao estar todos lah.
E a Val conseguiu achar uma maquineta de fazer sudoku p/ mim, q eu achei por acaso ontem na internet, quando procurava um pda p/ Dan. Nem tudo se acha por aqui ou acolah, embora seja um pensamento corrente em terras tupiniquins. E nada eh a preco de banana. A unica vantagem sao as coisas q soh existem aqui e sao muito interessantes. Como uma multi-vitamina para pessoas com colesterol alto.
Enfim, enfiei o peh na jaca. Mas os meus livros e as minhas reusable bags me deixaram feliz q nem pinto no lixo.

Cansada

Hoje meus anjos-da-guarda me deixaram por conta pp. Nao deu muito certo. Consegui fazer o Freedom Trail, mas acabei optando pelo trolley bus. Como passei mal de noite, e tive tb enxaqueca, fiquei com sono, e cochilei. Boa ideia... bla bla bla whiskas sachet... aqui John Kennedy veio com sua mulher... bla bla bla whiskas sachet... aqui Edgard Allan Poe escreveu The Cask of Amontillado (pelo menos fui lembrada do nome do livro q estudei na faculdd).
E por aih foi. Mas a Frida era muito funny: ela avisou q o ingresso era um feedback tb, q os administradores do servico gostavam de feedback, entao, se tivessem gostado, o nome dela era F-R-I-D-A. Caso negativo, o nome era Nancy.
Meus caros, esta cidade eh linda. Nada a ver com NYC. Nao serve para turista desenfreado. Mas para quem gosta de arquitetura e historia, eh um paraiso. E eu estou sendo tratada como uma lady, nao somente por meu primo, como por sua esposa. Tb, a culpa eh dele: ele disse q eu fui muito mimada. Daih q a Val ficou achando q eu era uma mala. Precisava ver hoje, ela deixando recado na secretaria pra botar a gente pra fora de casa, e pra eu nao comer nenhuma bobagem, pro Sergio comprar apples para mim... e ainda queria q eu a tivesse acordado... eu, hein...
Bem, como o Sergio disse, vov's Julia deve estar muito feliz (estou vendo aquele risinho fofo dela, atras das maos) por nos ver aqui, amigos, revendo momentos felizes... raiz eh uma coisa muito boa, e o Sergio eh uma pessoa adoravel, assim como a Val. Ele me faz lembrar meu pai, meu irmao... e Val eh q nem minha cunhada, tao atenciosa...
Essas coisas nao tem american express platinum q pague.

Cidade das Bruxas

Hoje fui a Salem, cidade cuja historia remete a um julgamento de mulheres supostamente envolvidas com bruxarias. Comprei alguns livros para aprofundar meu conhecimento, mas ha um filme excelente q em ingles se chama The Crucible, com Daniel Day-Lewis, e cujo nome em portugues eu nao me lembro, que dah uma boa mostra do q foi o julgamento. O filme eh baseado em uma peca de Arthur Miller, q remete a caca as bruxas promovida por McCarthy na decada de 60, soh q as bruxas nessa epoca eram os comunistas. Questao de liberdade de pensamento, coisa perigosa, como se sabe.
Infelizmente nao deu tempo de ir ao Witch Museum - primeiro, pq acordei tarde (estou de ferias, leave me alone, give me a Bud... eh o meu lema). Segundo pq sao uns 45 min de carro ateh lah. Terceiro pq optei por fazer o passei de trolley bus, pq assim a gente percorre a cidade, tem um guia contando as historias, falando da arquitetura dos predios, jah q hah varios estilos lah, desde os predios do sec. XVII ate predios meio romanescos, e sem o bate-pernas, q hoje foi dia de enxaqueca. Dali fomos ao Peabody Museum, q eh tido como um dos maiores museus de arte chinesa. Maravilhoso.
Meu primo me deixou e Val, sua mulher, me pegou (meus 2 anjos-da-guarda), p/ irmos as compras. Ai, ai. Nao sei se a segunda mala q comprei vai ser suficiente. Jah tem + de 30 livros...
A promessa cumprida foi me levar a um restaurante chamado The Cheesecake Factory - onde, alem da comida deliciosa (pimenta!!!!!!!! my babies would love it!!!!!), tinha, obvio, cheesecake. Estah na geladeira me esperando.
Depois, malls. Comprei meu segundo Persuasion (movie baseado em livro de Jane Austen), so happy! Passei no Outlet da GAP, na Old Navy (frustrante, pq nao achei um jeans legal), na Hallmark, onde arrastei um monte de magnets... my babies will love the special one I bought for them.
Jah tenho todos os Lip Pumps possiveis (mais seria absurdo), e vou comecar a pensar em arrumar (melhor dizendo, socar tudo lah dentro e rezar) a mala. Vou colocar os livros no fundo da mala-encosto, e ir preenchendo. Tem de caber tudo. E eu tenho de segurar a Val, jah q toda hora ela acha algo pra me dar. Latinhas, caneca pra Fernandinha, cha, granola, ginger...
Amanhan pretendo conhecer a Freedom Trail. Depois conto o que eh. Um pouco + de cultura, gente.

Velhice

Essas noitadas nao servem para pessoas idosas.

Harvard Sq

Estou dando uma canseira nos primos... 2 dias seguidos conversando ateh 4 da matina... haja conversa... hoje Sergio me levou a Harvard Square, jah q alguem tinha de trabalhar (e esse alguem sempre eh a mulher). Pelo menos agora jah posso dizer q fui a Universidade de Harvard. Linda mesmo. Esta eh uma cidade diferente do burburinho q eh NYC e Miami. De vantagem, nao tem horda de turistas, especialmente os brasileiros.
Comprei alguns livros (sim, mais... nao sei quanto vai ser o excesso de peso), alguns sobre a cidade, landmarks, etc. Tirei fotos, of course. E comi. Como estou comendo. Ontem Val fez O jantar. Tinha ateh feijao. E com coentro, como tia Maria e tia Ruth + mom + Nandinha fazem. Receita de familia. Delicia, ela cozinha pra caramba. Imagino os altos papos q ela e Nandinha teriam. Alto nivel. Fashion, pechinchas, cozinha, receitas... o melhor foi ela me ensinando (tadinha, perdendo tempo) a fazer isso ou aquilo. De sobremesa, um biscoitinho de chocolate - tudo de bom - e canoli. Estou descobrindo coisas: o canoli do Godfather. Q raio eh isso? pergunto no restaurante italiano aonde fomos. Uma massa (feito uma massa folhada, em forma de canudo) recheada de creme. Tem 'comum' (nada de comum no negocio) e com chocolate. Compram 1 de cada. Nham. Mais 1 kg alem dos 15 q eu jah botei pra dentro. E spicy tea. Digestive. Tao fino... com bule, servido em uma mesa tao arrumadinha, sem notebook da Leila, jornais, tralhas diversas... agua Pellegrino (a .99 cents, uma pechincha, diz Val - e eh mesmo, considerando-se q em terras tupiniquins uma pequena sai por R$6... deslumbramento eh pouco... em compensacao, viver aqui eh 30 vezes + caro.
Serah q o meu staff estah jogando na mega-sena? Ou estah todo mundo de papo pro ar?

Boston

Meu primo me leva ao Lago Walden, onde Thoreau instalou sua cabana para meditar sobre a simplicidade. Lindo. Espero q as fotos tenham ficado boas. Deixei para comprar minha futura camera aqui. Torcer.
Vou 'no loshinha' e compro uma camiseta genial: ela eh minha e ninguem tasca, mas nao sei com quem ela combina mais, se comigo, com Dan ou Nandinha. Dizeres: "Always you have to contend with the stupidity of men." By Henry D. Thoreau. Nao sei se ele precisaria viver 2 anos na cabana com o minimo para descobrir isso. Acho q eh mais facil descobrir isso convivendo com extremistas por 1 dia. Enfim...
Passamos numa cidade chamada Concord, tem um monte de historia ali, depois pesquiso. Linda. Predios de 200, 300 anos. Conservadissimos, pessoas morando, placas indicando os primeiros moradores. Adoraveis. A camera dorme novamente. Quero provar um sorvete, acabo provando uma blueberry pie. Delicia. Com Diet Pepsi. Ta. Nao eh Diet Coke, mas passa. Valeria acabou de comprar Diet Coke soh pra mim. Eles nao bebem a dita cuja. Quando eu voltar das ferias, vou comecar um auto-programa de saude. Por enquanto, leave me alone, give me a Bud. Melhor dizendo, give me a cheesecake and a Diet Coke.
Voltamos ao carro, recado de Valeria no celular: estou fazendo jantar, nao voltem antes das 5. Chegamos as 6 pm, e ela estah fazendo feijao (!), arrumou minhas coisas (ela tem TOC, nao digo q parece conosco?), preocupa-se se gosto de jazz, pq quer colocar uma musica. Hmmm... estou eu aqui, milady, teclando o computador do meu primo, que o disponibilizou para mim, e eles ali, ralando. Que vergonha... mas ela nao quer nem q eu lave um copo! Bem, nao tem nada q eu possa dizer ou fazer q sirva para retribuir, pq o q eles estao me dando nao se compra com $$$.

Hospitalidade

Repetindo: estou no meu paraiso pessoal. Pra se ter uma ideia, a Valeria abriu o armario da cozinha e tirou uns 6 tipos diferentes de cha, mostrou a granola, o iogurte de vanilla, o leite de soja... tudo q eu tinha dito q comia. Tem uma traducao para a palavra 'overwhelmed' combinada com 'humbled'? Eh uma mistura de embasbacada (nossa, q palavra feia... mas nao estou conseguindo achar outra) com emocionada. Eles trabalham 200 h por dia, e estao se disponibilizando para mim, fisica e emocionalmente. Falo para eles o q eu sinto. Gratidao eh o meu mote, sempre. Mesmo com os pes, as costas, as maos doendo, de tanto andar, carregar peso, nao faco outra coisa q nao agradecer a Deus pela oportunidade de mais uma vez estar viajando, de estar em um lugar onde me sinto a vontade, de conseguir realmente tirar ferias (ferias nao sao ferias se nao se viaja para onde se possa ter experiencias diferentes, mesmo q seja um simples pumpkin pie - q, alias, eh uma delicia, quem diria, torta de abobora...).
Mas, como dizia, nao ha palavras para descrever a hospitalidade com q sou recebida.

Chegando a Boston

Vitoria n. 2! Viagem de onibus finda, intacta, ainda q com as maos latejando de arrastar as pesadas malas. Consigo chegar na rua, q diferenca - nao eh aquela estacao de onibus q a gente conhece, mais parecendo uma zona (Rio, SP, NYC...). Desemboco numa rua tranquila, poucas pessoas, vou para o taxi, o motorista, muito simpatico, diz q estah alegre, pergunta de onde eu venho, descobre q eu sou brasileira, pergunta por Mr. Silva. Fiquei pensando, que Mr. Silva eh esse? Cai a ficha, e comeco a falar de Lula.
Fantastico, o motorista: depois de ouvir o endereco, pergunta se eu tenho um telefone do lugar. O q ele faz? Liga para meu primo, e pede directions. A-m-a-z-i-n-g! Ateh meu primo achou. Chegamos, depois de um pouco perdidos, e deparo com Sergio (q nao vejo ha quase 10 anos) e sua esposa. Nunca me senti tao bem-vinda em um lugar. Nunquinha mesmo. Inteligentes, generosos, adoraveis - bem, meu primo eu sempre achei, ele eh realmente lindo, mas a Valeria eh sensacional. Ela eh uma mistura de Leila, Fernanda e Dan. O maior barato. Alias, dizer q eles sao inteligentes eh pouco. Conversamos ateh 4 da matina, depois de ir jantar, e dar uma andada na cidade. Que eh linda, btw.

Going to Boston II

Estou me dirigindo para o portao 84, quando sou novamente abordada. Desta vez por um employee do Greyhound, a cia. de onibus. Diz ele q as minhas malas sao muito pesadas, e eu tenho de pagar uma extra fee de $20, mas, para evitar q eu subisse com elas novamente, ele iria tentar resolver. Fiquei esperando, com o $$$ na mao, ele nunca retornou. Otimo, economizei para gastar em besteira depois. Conheco uma moca de Boston na fila, q me pediu info. Acho a maior graca, toda hora sou parada para info. Comecamos a conversar, ela super-simpatica (sim, existem americanos educados, simpaticos), e ainda me ajudou a empurrar a mala pink. Foi otimo, pq assim ateh deu uma disfarcada.
Onibus super-confortavel, acabei ficando sozinha com 2 poltronas, deu para me espalhar. E dormir. Vi o maximo q pude, saindo de NYC descobri o fim do Central Park, por onde o onibus passa. E um monte de lugar q nunca vi, antes de sair da cidade para a estrada. Outlet, etc., o legal nas estradas americanas eh a aparencia. Diferente do Brasil (exceto o Sul), onde tudo eh feio. Com algumas excecoes. Como meu primo dizia, este pais eh muito bonito. Hah um certo preconceito, por causa do imperialismo, pq a Europa tem mais historia, etc., mas eh q nem o Brasil, o q tem de beleza natural mais o cuidado... tem descuido tb, caiu ponte, etc., mas eh legal demais. E tem o ingles, lingua q eu adoro. Como acabei de ouvir de um velhinho numa loja, o ingles eh uma lingua util, o frances eh uma lingua bela. Ele disse q eh fluente em frances, e adivinhou q eu era brasileira, soh pela fala (conversava com Sergio). Pessoas cultas... aaahhhh, q maravilha.

Going to Boston

Mala PINK. Soco tudo lah dentro (as 4 bolsas de tralhas - livros, brindes, roupitchas de Dan, etc. etc.) e comeco a longa jornada do quarto 802 (o ultimo de um longo corredor no YMCA) com a dita cuja e mais a outra (q tomba a toda hora). Findo 1 corredor, viro a direita, outro, quase no elevador. Devidamente "assistida" (nao no sentido de ajudada, mas de vista de camarote) por uma das camareiras... podia ter dado uma gorjeta para ela, boazinha, mas esqueci ou fiquei inconscientemente revoltada pela insensibilidd.
Consigo chegar ao lugar de guarda-las, saio, volto para retira-las, e comeca a segunda parte da jornada. Star Trek perde. Ateh pq nao tem warp, soh maos de Wonder Woman. O inutil concierge (ha) diz q passa taxi na rua toda hora. Ha de novo. Nenhum taxi, vazio, pelo menos. Sao pouquissimos. A 47th St naquele trecho, num sabado, eh praticamente deserta. E o concierge assistindo. Anta. Resolvo ir ateh a 2nd Ave. O bendito insiste em q o taxi "will come". Eu respondo: "It will come, but it doesn't". Queria dizer "go to hell", mas a dama dentro de mim me segura. Um rapaz de origem oriental no meio do caminho oferece ajuda (milagre). Coisa rara em NYC. Chego na esquina. Vitoria Nr.1. Consigo o taxi. Chego na bus station. Outra novela p/ arrastar as malas, sou seguida ao elevador por um 'solicitante', q sao pessoas q acossam viajantes incautos em estacoes, aeroportos, etc. Conselho oficial: kick their butts. Eu simplesmente o ignorei. Qq coisa, I don't speak English.
Adivinhem: a mala q tomba tem a rodinha presa no vao do elevador. God help me. Alguem pensa q alguma alma caridosa oferece ajuda? Sem resposta.
Consigo tirar a mala, sem arrancar a rodinha, como queria fazer, mas lembrei quando perdi uma delas na mesma cidade, hah 10 anos atras, e arrasta-la pelas ruas interditadas da cidade em Columbus Day tornou-se uma tortura.
To be continued

Entao...

Let it be.

Conway X Macy's

Soh que antes, passei na Macy's. Tinha visto um anuncio na TV sobre desconto hoje. Na verdade, se eu fosse ficar por ali mais tempo, faria uma donation de $5 e teria 20% de desconto na loja. Nao era o caso. Cronometro na mao, perguntei sobre o tal desconto para brasileiros (que existe, soh que nao vale para cosmeticos, acho que soh para produtos com o label Macy's). Fui para o balcao da Clinique, pois tinha visto uma promocao no NYT de um kit. Adoro kits. Meu objetivo: produtos para idosos. Achei o Lancome caro, adotei o Clinique. E como comprei um para o rosto e outro para os olhos, a balconista ofereceu separa-los, para q eu ganhasse 2 brindes. Iei! Adoro brindes! Problema: mais tralha pra colocar na mala. Parto pra Conway, compro a mala, a chinesa (!) pergunta se eu troco $100, claro q nao. Sei lah se vou ganhar uma nota falsa... ela me pede emprestado $60 (!), pra dar de troco pro cara q estava na minha frente empacado. Ok. Tinha de pagar a mala. Metade do preco q vc paga nessas lojas-armadilhas para turistas. Atencao. E lah fui eu pela rua com a minha super-mala rosa. Cheguei no albergue, soquei tudo lah, check-out (bizarro esse lance: check-in 3 da tarde, check-out 11 da manhan), arrastar as malas pelos 500 km de corredor, meu pescoco estah reclamando, paciencia. Consegui. E toquei para ca, atualizar o blog e descansar os pes, para a proxima jornada. Comer algo, pegar um taxi para a bus station e 4 h 30 ateh Boston. Espero dormir alguma coisa, pois fiquei lendo ateh 3 h da manha. Relembrando os velhos tempos.

Staten Island Parte 3

Daih desisti de vez dos museus. Resolvi fazer outro pit-stop na Century 21 e comprar gravatas pro Dan. E otras cositas para o meu Baby Too. Resultado: bolsas para carregar. Se eu tivesse arrumado a mala em teste antes, nao teria ficado doida ontem de noite. No final, depois de muito sacode e empurra, fechei a bolsa-mala, aberta em toda a sua extensao (jurava que ela ficava maior). E ainda sobraram 4 sacolas grandes. Plano B? Acordar cedo hoje, e passar na Conway, que eh a loja mais trash que tem. Vou voltar lah. Tem umas blusinhas legais. HeHeHe. Nao resisto a uma pechincha. Mas soh na volta de Boston. Era pra comprar uma malinha de $15, amarela, horrorosa, soh pra colocar os livros (q era o q eu imaginava q ia ficar de fora). Miscalculated. Badly. Comprei uma mala rosa do tamanho da outra. No sabado as lojas abrem as 10 h, entao, depois do banho e um iogurte, fui fazer uma caminhada, da 47 ateh a 34. Fora os blocos (3rd, Lexington, Park, Madison, 5th). Quase ninguem na rua a essa hora. As hordas barbaras, digo, de turistas ainda nao tinham invadido a B'Way. Pensei em comer um cookie, mas o estomago estava embrulhado. Tensao por causa da proxima viagem (nunca peguei onibus aqui, e com as 2 malas gigantes...).

Staten Island Part 2

Pois. Saih da barca e resolvi caminhar ateh o Pier 17. What the hell... praticamente do mesmo jeito. Ateh a Body and Bath estah no mesmo lugar. Fui na joalheria onde Dea comprou seu anel de inspiracao celta, agora eh uma chinesa que trabalha lah, nem sabe o que eh. Tem oriental pra todo lado. Alias, 3 linguas se ouvem (fora as 'turisticas' - algum portugues, muito alemao) demais: ingles, espanhol e chines. Interessante, sempre. A renovacao do cais eh amazing, quisera fizessemos a mesma coisa. Desde a primeira vez em q vim aqui, em 1991, sao 16 anos, serah q nenhum prefeito do Rio tem visao? Bloomberg para prefeito do Rio.

Staten Island

Um conselho: nao estressar com roteiros. Se vc ficar pensando no q queria fazer e nao fez, e ficar feito barata tonta de um lado pro outro, nao aproveita. Repetindo mestre Zeca Pagodinho, que inspirou os Beatles: Let it be.
Fui pegar o ferry para Staten Island. Estava na duvida se iria conhecer um pouco da ilha ou nao, decidi nao. Pensava em ir ao MoMa e ao MAS, nao fui nem a um nem a outro. Eh q andei a 3rd Ave horas... bem interessante sair da zona que eh a Times Square, ou qq outro lugar apinhado de turistas. Ontem fui catar uma cheesecake (depois de me decepcionar e nao conseguir entrar no Dr. Jekyll e Mr. Hyde - estava doida pra tirar umas fotos pro Dan e comer fish&fries... primeiro, tinha uma fila imensa na porta de adolescentes, segundo, nao vi nem tchuns de cardapio, soh uma indicacao de clube, tour, etc... interessante como esta eh uma cidade q eh tao voltada para fora, e para entrar nos USA vc tem de se estressar tanto). Fui andando a B'way depois de sair do J&H, e acabei entrando num restaurante especializado. Jantei. Caro. Mas a cheesecake estava uma delicia. Nao tanto quanto a outra q comi antes, mas matou meu desejo. O que aconteceu com as cheesecakes?!?!?!?! Olhei todos os menus que encontrei pelo caminho, e necas. O q me encheu o saco: uma mulher que ria feito uma hiena. Mala, mala, mala. Me deu vontade de fazer que nem o personagem do Adrien Brody, no filme Darjeeling Limited, que deu uma dura em duas german ladies que discutiam em voz alta. Mas, como eu nao ganhei o Oscar... Alias, que filme doido e interessante. Amo Brody, mas me surpreendeu Owen Wilson.

Fofoquinhas de celebridades

1) Num tabloide estava a Oprah, com uma cara amassada, e seu partner, dizendo q eles tinham se separado, e ele ia contar "tudo" num livro, inclusive sobre drogas. Ui.
2) Angelina e Brad, Brad e Angelina...
3) Uma revista com um dos babies da mala Britney, com uma manchete imensa: Goodbye, mommie! Num canto (ou seria em outra revista?), ela gordissima... nao sei quem eh mais chata, ela ou a Lindsay Lohan.
4) Law & Order Criminal Intent: estreou a nova temporada. Chris Noth, claro, nham. Mas... ele fez um eye job. Tah q nem o Tony Shalhoub, quando na segunda ou terceira temporada apareceu de olho novo. Nao gosto. Imagino que as cameras nao perdoem, e Mr. Big eh sempre lindo, porem, a fantasia dah as cartas. Enfim, ele cortou o cabelo curto, pintou (tb nao gostei muito), e tem uma nova partner. Alicia Witts. Mala. Ainda nao vi uma partner que prestasse. Diferente do Goren, que domina tanto a tela, que tem a partner perfeita, que serve de apoio. Bem q o Chris podia trabalhar sozinho... vamos ver como ele vai estar no Sex and the City no cinema.

Museu de Cera

A little tacky.

Cuidado com o q se pede

Dizem.... acho q eh verdade. Eu reclamando do calor... quando saih do museu, a chuva desabou. Ainda bem q a estacao do metro eh logo em frente. Ia pegar um onibus para ir vendo a paisagem mas nao consegui direcoes. Vamos ao confiavel metro. Resolvi saltar em Wall Street. Nao era mais uma chuva, era uma tempestade. Nisso, entrei num predio historico, onde parece que George Washington tomou posse da presidencia. Sei lah, depois olho os folhetos, mas eh bem legal. Passei na porta da Bolsa, mas nao cheguei a ver a escultura do touro... chovia demais. Pensava em pegar o ferry, resolvi nao arriscar, vai q eh q nem a barca de Niteroi e vira... lah se iam as minhas bugigangas (alguem duvida q eu estava cheia delas??? lembrancinhas do loshinha do museu, jah tinha passado numa Bolton's onde vi mais oculos, depois Duane... tsk tsk). Voltei de onibus e foi um passseio, mesmo na chuva. Beleza. Chuva ou nao, esta eh NYC, aquela q eu amo. Contei q fiquei trancada do lado de fora? Pois. "Perdi" a chave. Consegui uma copia, arrumei tudo, e de repente, lah estava a dita cuja olhando pra mim. De onde ela surgiu nao sei, ateh agora. Aih fui ao banheiro, a 500 m do meu quarto (exagero, mas eh longe), peguei a chave antiga (estava com as 2). Quando voltei, trancada do lado de fora de novo. Eu, hein. Agora bye bye q eu vou continuar.

Brooklyn Museum

Backtracking. Meus caros, vcs tem de visitar esse museu. O setor egipcio eh o que hah. Melhor q o do Met. E as esculturas de Rodin. A cafeteria me decepcionou. Nada de cheesecake... alias, q dificuldd em achar cheesecake. O q aconteceu????????????? Onde elas estao??????????????? Gente, chorei. Lembrei de Dea. Chorei, chorei.

Gramercy

Daih q cheguei na tal mercearia organica. Esses lugares sao o maximo. No meio do caminho eu jah tinha entrado em varios lugares, pra comprar varias coisinhas (apesar de me prometer q chegaria no ferry de maos abanando... ai ai). Mas comprei remedio pra dor nas costas, just in case, tive de comprar pilhas pro MP3, o cretino estah comendo pilha como se fosse o PacMan. Jah comprei tantas reusable bags q nem conto. Achei a tal q queria. Comprei roxa, 1 pra mim e outra pra Vivi.

Fora de ordem

Esses acessos a Internet sao tao complicados... ateh no albergue, onde teria, nao estava disponivel. Assim, eu vou andando, e onde eu acho, eu paro, dependendo da hora. Estou andando na base do mote do meu idolo, Zeca Pagodinho: deixando a vida (a cidade) me levar. Hoje, por ex., vespera da minha ida para Boston, resolvi pegar o ferry para Staten Island, e depois ir a um museu onde tem uma exposicao de Jane Jacobs (urbanismo) e talvez o MoMa. Soh q queria descobrir uma loja organica onde vende uma reusable bag. Eh na 3rd Ave., e eu estou na 47 entre 2nd e 3rd. Pensei, deve ser na altura da 34. P. NENHUMA. Eh mais ou menos na 20th. Claro q eu jah estou agonizando (esta noite nem dormi direito, de dor). Mas... valeu! O q esta cidade tem de legal eh isso, eh sair dos pontos turisticos e caminhar. Seria bom se houve um sapato a prova de dor. Imaginem o Caminho de Santiago... tsk... serah a idade? Pois cheguei no Gramercy, um bairro pra lah de fofo, comi uma pizza mexicana (mexicano eh o que hah... eh o novo chines), com 2 tortillas recheadas de cheese, com pico de gallo (aeh, Nandinha). Pedi pra tirar os beans e colocar o guacamole. Ah, tinha sour cream tb. Nhammmmmmmmmmmm.... Nandinha e Dan iriam comer de joelhos. Haja pimenta... Fantastico.

Fernando, Vivi e Mima

Voces vao adorar a cidade. Muito preparo fisico. Nao fiz o tour dos seriados, acho que nao vou ter saco para ficar 3 ou 4 horas dando uma de turista. Cansei dessa vida. Mas penso muito na Mima, Nandinha e Dan aqui. Tudo a ver.

Paris

Esta eh para o Fabio: assisti ontem a um filme, acabei de esquecer o nome. Duas pessoas em Paris, something like that. Eh um casal que vive junto em NYC, ela eh francesa (Julie Delpy) e ele americano (esqueci o nome, soh sei que a Fernanda nao gosta dele, mas ele estah oooootimo no filme (eh Adamsberg, acho... por coincidencia estava revendo pela decima vez Como perder um homem em 10 dias, ele eh o amigo barbudo do Benjamin). O filme foi escrito e dirigido por ela. Lembra muito os outros dois (Antes do Amanhecer ou Depois do Por-do-Sol, algo assim). Eles vem de Veneza e passam 2 dias em Paris. Interessantissimo, inteligente, doido. Depois comento mais. Li uma replica de uma critica fantastica (o texto em si) no proprio cinema. Enfim, adorei.

Enfim...

... saih e parei no meio do caminho. Alias... esse meio do caminho... sempre tem alguma coisa para parar a gente nesta cidade. Daih que depois do museu fui comprar a passagem, comprei, e jah tinha decidido ir a Strand, que eh uma megalivraria, talvez o museu do Brooklin... vamos ver... acho que estah mais para a livraria... e vi o Burger King. Nao foi para comer, jah estou stuffed com mexican food, mas eh que algumas lojas tem acesso a Internet. Cheio, esperei na fila... quando esvazia uma cadeira... tcharan... o Segredo funciona - o cara que saiu deixou 26 minutos sobrando. Tsk. Perguntei se sou doida pq estou aqui "perdendo" tempo. Well... tinha de deixar um post especial para minhas amigas, pq tinha acabado o tempo do cartao quando estava fazendo minhas declaracoes de amor. Faltam 6 minutos para acabar o "de gratis" e eu vou andando.

Doida, eu?

Saih para comprar a passagem para Boston, mas me distraih no caminho com o museu de cera de Madame Tussaud. A little tacky, I would say. Espero sinceramente que a minha precaria maquineta esteja registrando decentemente. Nao tenho a menor ideia de como saem as fotos. Nem com oculos. Mas registrei minha idola Angelina com o Brad. Tentei apertar o tush dele, como a Nandinha me ensinou, mas nao era nada fofinho. Damn! Ha figuras impressionantes, outras simplesmente freak. Enfim... passei no loshinha... comprei um chaveiro para Mima e uma placa de porta para Dan. Facil facil achar coisas para o Dan. Nada com o nome de Leila, Fernanda, Fernando, Iva... E ateh Jasmine (acho que eh assim que estah escrito). Enfim, somos tupiniquins mesmo. Compreensivel.

Friends

1000 beijinhos para Cris e Jackie X, my dear, dear friends.

Starbuck's

Mais um motivo para esta ser a cidade da Nandinha: Starbuck's para todo lado. Compete com a Duane, a Sephora... alias, a Mima vai deixar o pai dela doidinho... iei!!!!!!!!!!!! Funny!!!!!!!!!!!!!!

Going back to the madness

Gente, turismo sucks. Multidao. Peguei o onibus para ir ao cinema na Lincoln Plaza. Soh que no meio do caminho... nao, nao tinha uma pedra. Tinha uma rosa. Uma. Vermelha. Tao majestosa quanto singular. Deus estah nos detalhes. Alem do divino, lembrei de Saint-Exupery. Que literatura tb eh inspiracao divina. A rosa do Pequeno Principe. Todas sao unicas, todos somos unicos, mesmo que as multidoes sejam confusas. Ha que se ter o trabalho de descobrir a singularidade. Quase ninguem quer te-lo. Coisas unicas. Eh por elas que a vida vale a pena. A viagem. Fernanda. Dan. My babies, the loves of my life, the only things why everything matters. My friend Dea, be wherever you are, you are always with me. My brother, my niece, my sister-in-law, my parents, I love you. My godchildren, love you too. My team: Aloysio, Iara, Renata, Fabio, love you. Kisses.

Na loja de sapatos

Niiiiiiiiiiice guy. Jah era a terceira loja da cadeia onde entrava, e o primeiro educado. Falei pra ele, ele agradeceu, e disse que era para isso que eles estavam ali. Se nao fosse tao longe eu voltaria. Mas o transito estah uma coisa.

Pit-stop no Harlem

Peguei um onibus e fui ateh a 120 e alguma coisa, onde o guia diz que comeca o Harlem. Meu plano era saltar lah, no West Side, depois caminhar ateh o East Side, e conhecer o Riverside Park, onde foi rodado o filme Mensagem para Voce. Fi-lo. Mas antes... passei no supermercado e na loja de sapatos. Oh, God. Need to stop buying stuff.
Bem, o lugar eh interessantissimo. Para variar, a camera apagou de novo. Damn. Ok, vamos parar de ver a vida atraves da lente e vive-la. Cheguei a Amsterdam Ave. e descobri que precisava comer e ir ao banheiro. Nao necessariamente nessa ordem. Nice place. Sezz Medi, 1260 Amsterdam Avenue, Harlem, NYC. No photos, camera off. Nice waiter, despediu-se em portugues. Very cute, but too young. Sigh.

Duane, Duane, Duane

Preciso parar de entrar na Duane. Toda hora lembro que preciso de alguma coisa de lah.

Perfect Crime

Eh o nome da peca. Off B'way. Marromenos. A atriz principal fazia muitas caras e bocas. Ou isso eh teatro. Acho que enjoei de teatro pq acho over. Descobri que um dos personagens era feito pelo cara que fez o Gaston na Bela e a Fera. Beautiful voice! Pena que ele nao cantou. Nao comecou pontualmente!

Spring Street II

Ia voltar para o hotel e dormir (de noite tinha tickets para o teatro), mas tomei um Red Bull e segui em frente. Descobri um buraco onde uma chinesa otima fez uma massagem divina nos meus pes destruidos. Aih decidi andar mais. Caih nas vizinhancas da Macy's. Nao entrei. Oooooohhhhhh! Minha prima me disse que tem desconto pra brasileiros lah. Tem de ir antes ao office nao sei das quantas e provar que eh brasileiro (serve pra alguma coisa...). Cookie!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Exatamente onde era antes. Bati um papo com a waitress, super-simpatica. Esses new yorkers sao bizarros. A maioria eh rude. Mas tem uns muito legais. Como o que eu encontrei ontem na Grant's Tomb. Tinha um dono de uma banca de jornais no Harlem super cool (a banca), perguntei se podia tirar uma foto... NO. Ok. God Bless You.

Spring Street

Descobri onde quero morar: na Spring Street. Tinha pego um bus, talvez para ir ao Visitor's Center perto do Empire State, ou talvez ir ao Seaport. Acabei saltando por ali. Queria achar a velha catedral St Patrick's (andei pra caramba, achei, mas acabei sendo expulsa, junto com outra moca... o cara ia fechar a igreja... fiquei passada). No meio do caminho... tinha uma cheesecake. Estava bem pensando que ainda nao tinha comido nenhuma (meu velho Hoolihan's parecia ter sumido - descobri que virou outro nome, acho que Heartland, mas nao tem mais na 49), e tcharan! Eileen's. Tirei fotos, claro. E comi duas - uma plain e outra de chocolate. Acho que vou voltar lah. Divinas. Sorry, Nandinha. Devem ser os ingredientes, nao a doceira.

Down the memory lane

Sbarro, pasta & meatballs. Ptoi. Tem coisas melhores, mas como eu ia sempre com Dea, lah fui eu. Deu pra segurar a fome. Vale mais uma Happy Meal. Com brinde para a Mima.

Backtracking

Esqueci de dizer que no domingo assisti a parte da missa na St Patrick's. A musica linda, de um orgao centenario, a igreja parece q estah fazendo 200 anos, lotada, os cantos (nao gregorianos, nisso o nosso Mosteiro de Sao Bento ganha, mas o padre tinha uma linda voz, e um coro fantastico). Valeu. Soh que o calor estava insuportavel. Acabei saindo, e indo pro parque, como ja disse.
E a cafeteria? Jah disse que descobri o que eh o tal cupcake? Soh tinha lido e ouvido (melhores momentos em filme: Michael Caine chamando Benjamin Bratt de cupcake em Miss Simpatia). Mandei ver. Eh um bolinho em uma forminha (nao tao pequena assim), com uma cobertura de uns 8 cm... saih do chocolate e fui para o coco. O bolo eh excelente, a cobertura eh muito doce. Soh nao vou engordar 20 kg (acho) pq estou andando km.

Chove

Gracas a Deus! A temperatura baixou. This is New York City. Consegui vestir o casaco pela primeira vez desde que cheguei. Talvez eu sinta saudade do tempo, pq Boston estah mais fria, mesmo agora, e a tendencia eh esfriar mais. Mesmo assim. Finalmente, a temperatura em que me sinto bem. Saih do hotel (hahahahaha) para acessar a Internet, colocar as noticias em dia. Sei que tem mais alguma coisa para fazer aqui que eu soh vou lembrar depois, but... mas nao resisti... apesar de ter comido um low fat iogurt no hotel, como tenho feito sempre, vi Au Bon Pain, e parei para relembrar os velhos tempos. Soh que em vez de comer um cookie, resolvi experimentar (re) o Doughnut. Nao gosto deles, mas como temos de fazer coisas novas para manter o cerebro vivo... e tb vou ter de maneirar o doce e o chocolate quando voltar, por causa do colesterol... fui de Krispy Kreme Glazed Devil's Food. Jah tinha visto em livros, provei. Eh doce demais, mas nao tao ruim quanto o outro que comi hah milenios. E um chazinho, claro. Earl Grey, claro. Sentei diante de uma vitrine enorme, dando pra rua, vendo o tempo lindo de outono, e puxei meu livrinho - chick lit - delicia. Eh por isso que esta eh a minha cidade. Dirao os mesquinhos que estou perdendo tempo. Whatever. Estou de ferias. Leave me alone. Give me a cookie.

Mothership to Earth

This is the only place I feel I am myself. Almost whole. LOVE YOU KIDS. Miss you. You should be here.

My city

Everything.

Nandinha's City

Fashion. Budget. Style.

Dan's City

The city that never sleeps. State-of-the-art technology. Style. Fashion. This is NYC, this is Dan.

O tempo estah esgotando

Till tomorrow.

Arrogancia

Entao, como ja havia decidido que nao sou entendida em arte, faco o tal pit-stop nas exposicoes e museus, vejo o que gosto, parada obrigatoria eh a secao egipcia do museu, e me aprofundo comprando livros sobre o que gosto. Jah comprei mais de 20 livros, ontem comprei + 3 no museu. Um eh para o meu irmao. Acho q ele vai gostar. Outro de historia europeia e outro de mitos para mim. Nem sei como vou arrastar a minha mala. Enfim. Dali peguei o metro, Times Square, McDonald's, missao: brinde do McLanche Feliz para a Mima. Vitoria. Depois tentei assistir a diversos filmes, mas nem por um #@$@% funcionou o cartao nas maquinas, passou da hora. Atravessei a rua e fui para o outro cinema, assistir a Kingdom, com a Jennifer Garner e Jamie Foxx. Enquanto esperava, lia o NYT. No dia anterior, assisti a um filme com Viggo Mortensen, Eastern Promise. Ficou na Promise, digo, promessa. Embora ele esteja excelente. Senti um vazio no final. Agora estou passando as series de que gosto em revista. Amanha comeca a temporada de Law & Order, com o maravilhoso Chris Noth, com uma nova parceira, a mala Alicia Witts. Ele estah liiiiiiiiiiiiindo. Nem vou sair de noite. Invejinha.

Rembrandt

O Met eh imperdivel. Quando saih de lah fui na Body Shop achar algo para os meus maltratados pes. Conversando com a simpaticissima atendente, ela me perguntou qual era o melhor museu daqui, jah q mora ha 1 ano em NYC e nunca foi sequer ao Met. Meus preferidos sao, obviamente, o Met, e o do Brooklin. Imagine... dando dicas... tenho me sentido pretensiosa. Todo turista eh pretensioso. Andamos feito formigas na Times Square, em Chinatown, nas lojas, nao conseguimos sair um dia sem voltar com 1 ou mais sacolas... vamos aos lugares, tiramos fotografias sem parar, tentamos memorizar o que fizemos para depois contar, nos exibirmos... eh o lado negro... eh claro que eh maravilhoso viajar. Sempre me sinto revigorada quando volto, e as lembrancas sao para sempre. Mas tenho me sentido bem diferente. Nao tem mais aquela ansia. Ontem a bateria da camera acabou na 5 Av. antes de eu chegar no Central Park. Conformei-me, mas lamentei nao poder registrar os artistas na FAO, e o dia magnifico no parque. Alem do mais, descobri que podem-se tirar fotos no Met. Paciencia. Nao vou gastar de novo U$20 soh para me exibir.

Peregrinacao

Entao... treinando para o Caminho. Quase morri. Hoje. Ontem foi soh festa. Andei a rodo, parei no parque para ler meu amado New York Times de domingo, deve pesar uns 10 kg. Olhando os tais bancos com placas - nunca soube disso, descobri agora por um livro de um brasileiro que mora aqui. Vale olhar. Tem homenagem de tudo que eh jeito, ateh para cachorro e gato. E o cara diz que eh caro... Depois da FAO e da loja da Apple fui pro parque. Andei descalca na grama, alguem acredita? Amazing. Fantastic. Eh bom demais. Grama molhadinha dos sprinklers, a cidade eh verao. Pessoas deitadas de shorts e biquinis se bronzeando. Soh nao deitei na grama pq estava de vestido. Jah disse q tive de comprar roupa para o calor? Pois eh. Estah insuportavel. Depois, claro, pit-stop no Met. Tem uma exposicao de Rembrandt. Novo post.

Domingo no Parque

Calma... nao teve final tragico, como na belissima musica do Gil.
Mas o tempo estava belissimo para um passeio no Central Park.
Treinando para o Caminho de Santiago, andei o dia inteiro. Comecei no albergue, que fica na 47th com a 2nd, e fui ate a Quinta Avenida com 59, que eh onde estah a FAO e a loja da Apple. Nao sei o que acontece comigo, mas o encanto nao foi o mesmo. Apesar de que estava acontecendo um 'show' com um casal tocando (com os pes) naquele teclado que aparece no filme do Tom Hanks. Genial. O setor onde ficavam as Barbies nao eh mais o mesmo, encolheu. Literal, psicologica e emocionalmente. Tinha aquelas de colecao, mas nem me emocionaram tanto.
Como diz a Nandinha, New York eh a nave-mae. Realmente. Esta eh a minha cidade, assim como eh a cidade dos meus filhos. Nao sei pq nascemos no RJ. Aqui eu me sinto em casa. Aqui eh a cidade onde estah a moda, a origem de tudo - Fernanda. E a cidade da tecnologia, da musica, da eletronica - Dan. Tudo estah aqui. E, por isso, a cidade nao eh tao emocionante sem meus filhos e sem Dea para compartilhar. Acho que meu irmao entende isso.
Estranho? Um pouco amargo? Saudade?
Eh tudo isso, mas ainda existe encanto.

Ai que sono.

Medidas drasticas?

O calor

Gente, o que eh isso? Tive de comprar roupa pro calor. Estou aqui de mini-vestido e chinelo (gracas a Deus eh NYC, as lojas estao abertas de noite) comprados ontem de noite. Minha filha ia ficar horrorizada, mas nao da pra comprar um guarda-roupa completo. Damn you, Weather Channel!

Heroes

Tem essa loja da NBC no Rockefeller Center, mas estava fechada quando passei lah. Varias tralhas das series, inclusive Heroes. Serah que era essa loja de que se falava? Depois vou lah, ver se tem a revista da serie para minha sobrinha.

Aventura em Chinatown

Peguei um subway na 'orelhada' , como dizia mommy. Ou seja, sem pensar praonde ia. Estava no Grand Terminal, lindo. No meio do caminho, antes que tivesse uma pedra e eu fosse parar em Coney Island, saltei. Mal botei os pes na rua, fui abordada por uma oriental, com um folheto na mao. Bags? Gucci, Prada... Dei uma de louca e a segui, ruelas tortuosas, jah pensando que podia estar sendo atraida para uma emboscada. Chego num predio daqueles tipo 25 de marco, ou Shopping Vertical, subi 1000 andares, cheguei la em cima nao conseguia nem falar. Arranjei uma bolsa vermelha. E ainda pedi desconto, pq levei outra. U$ 3. Renata ficaria orgulhosa. De repente, parecia que o rapa tinha chegado. Foi um corre-corre... ainda bem que pra baixo todo santo ajuda. Chega de Chinatown. Que confusao. Parece que a cidade toda, que estava ontem de noite na Times Square, hoje foi pra Chinatown. Mas ainda passei num camelo e comprei 2 arcos de cabelo pra Nandinha. Pedi desconto de novo. Cada um U$ 1. Pedi os 2 por U$ 3. Levei. Depois do Ground Zero, toquei pra Century 21. Bolsas, bolsas, bolsas. Ainda bem que a bolsa Andy Warhol com a cara da Marilyn Monroe estava furada. Gastei menos assim. Agora penso em ir ao cinema, ou, talvez, ir dormir no hotel-albergue-pocilga. Depois de 2 paracetamol... MAS... outra barganha: entrei no Burger King pra tomar uma Diet Coke, pq aqui tem internet (nao eh de graca, mas nao eh caro, e jah ganhei alguns bonus). Soh que na hora em q fui pagar a menina me deu o copo para encher e me espalhou. Pensei q fosse pra pagar depois e voltei. Nao. Ela disse q estava me dando. What? Num entendi. Fine with me. Pelo menos sentei, e se eu nao tiver um ataque de sono aqui como Garfield, vou olhar o jornal para descobrir onde eh o cinema mais perto.

Dores II

Curioso, o titulo era pra falar da dor de cabeca que me deu de andar demais e pegar sol. O sol. Como estah quente aqui!!!!!!! Acho que uns 30 graus. Mas acabou remetendo `a dor da perda. Como eh triste ver o Ground Zero. Confesso que sou curiosa: achei umas frestas (o local estah todo cercado) e tirei fotos. Nao tenho a menor ideia de como vao sair as fotos que ja tirei. Primeiro pq nao enxergo, segundo pq nao tenho como visualizar. Tentei comprar uma camera nova hoje, mas nao consegui. Queria uma que fosse anti-Alzheimer, cor-de-rosa e fininha. Dificil. O atendente acabou me recomendando ou uma Nikon (q inclusive tem garantia na America do Sul) ou uma Olympus azulzinha. Gostei da Olympus. Sempre tive essa marca. Soh que nao tinha no estoque. Provavel que eu volte lah para comprar. Ateh agora nao deixei nada pra comprar em Boston, apesar do imposto ser mais baixo lah. Eh a praga do consumismo. Dificil andar aqui e nao comprar. Eh por isso que estou com dor nas costas. Morrendo. Sempre cheia de sacolas. Na verdade, andar aqui eh como andar em casa. Impressionante. A unica diferenca sao as maquinas de cartao de credito: vc passa o cartao, dah o ok, assina na tela, e aceita. Pergunte ao cara da Duane se era anti-fraude. Ele garantiu que sim. Claro que nao existe nada totalmente anti-fraude, mas eh fantastico.

Dores

Acordei parecendo que tinha sido atropelada. Peso das compras. A Duane eh realmente irresistivel. Ate pq tive de me abastecer de agua e Coca-Cola. Estou pegando mais taxi do q o normal. O albergue eh longe. Bem... pelo preco q estou pagando, o taxi nao eh nada. E agora sao as costas. Ja andei uma enormidade. Subi a Brooklin Bridge - a peh!!!!!!!!!!! Nem estava indo pra la (ia fazer isso, mas depois), mas ja que estava na minha frente, resolvi encarar. Fui soh ate a metade, ate pq de lah vi o Seaport, e pensei em dar uma passadinha. Mas antes disso tinha o WTC na minha frente, fui logo. Era minha meta desde cedo. Passei na igreja onde as pessoas fizeram um centro de voluntarios. St. Paul' s Chapel, se nao me engano. Emocionante. Soh tirei algumas fotos, nao de pessoas que se foram. Acho q isso eh meio morbido. Tem um cemiterio antigo no pp jardim da igreja. Nao eh como os nossos, morbidos, dah ateh vontade de sentar nos bancos e ficar nao fazendo nada. George Washington assistia aos cultos ali.

Estou com fome

Bye. Vou comer alguma coisa. Passei o dia sem comer. Ainda bem q comprei os cookies na Duane, e mandei logo 4 de uma vez. Estou tonta.

Mulher madura fica desabrida?

Li que sim. Uma medica que falou. Deve ser. Bati uma boca com o motorista de taxi que me trouxe da Barnes ate a baiuca, digo, albergue. Oras.

Sephora

Esta eh para Nanda e Mima: tenho de confessar que no meio do caminho tinha uma pedra... como diria Drummond... soh, que no caso, era a Sephora antes da St Patrick' s. Entrei, logico, tirei foto para mandar para as meninas... e comprei um Lip Pumper (acho que funciona... nao estou como a Angelina Jolie, mas deu pro gasto). Comprei tb um gloss para a Nandinha, pq eh pela campanha do Cancer de Mama. Vem numa bolsinha rosa. Hummmmmm.... rosa.... nao sei se vou dar pra ela... ainda mais que ela nao colocou a alcinha da bolsa e eu tive de carregar este trambolho na mao junto com uns 20 livros que ja comprei na Barnes...

Continuando

Chego no meu "hotel". Albergue... YMCA... Bem localizado, mas... ai ai... nem vou descrever. Cheguei, guardei a bagagem (ainda teria de esperar 3 horas para entrar... agora o check-in eh `as 3 da tarde...) e fui pra rua. Nao teve jeito, primeira parada: DUANE. Resisti. So comprei cookies, Lindt e um higienizador de mao. Mentira, comprei tb um Let's Go, que pra mim eh o melhor guia de todos. Fui andando. Sempre minha primeira parada em NYC eh na Catedral de St. Patrick. Chorei muito. Muito. So lembrava de Dea. Se ela estivesse aqui... se eh que nao estah!

Aventuras e Desventuras

Gente, estar em NYC vale a pena, mas que novela! Esqueci o relogio, entao nao sei que horas sao (este teclado nao tem acentos, entao vou ter de segurar o TOC e escrever feito analfabeta). Meu celular nao funciona, pq eh da idade da pedra. O cara da United no Brasil tenta me convencer a nao botar o cadeado na mala, pq aqui eles tem o direito de arrombar. Whatever. Que arrombassem (nao o fizeram). De longe, meus filhos ficaram fazendo um teatro tentando adivinhar o estresse e imaginando o xlep xlep que eu estaria dando (tudo por causa da minha cara... nosssa, eu devo ser tao expressiva...). Nao era nada, eu so dizia para ele para falar devagar, pra eu entender - ate pq ele me recebeu em ingles... tsk... no Brasil - sera que eu tenho tanta cara de gringa assim?!?!?!
Pois. Rio-SP-Chicago-NYC.
Pensam que eh soh no Brasil que voo atrasa? Enganam-se. Cheguei aqui quase umas 2 horas depois do previsto. Cheguei a dormir no aviao enquanto ele esperava para decolar em Chicago.
Meus temores de ser barrada nao se justificaram. Mas tive de tirar os sapatos, como previa. O sujeito podia ser mais educado. Nem um ' please' . Simplesmente: SHOES OUT. Um soldado da SS nao faria melhor. Alias, ele parecia um. Embora bonitao. Alias, o que sao esses homens em NYC?!?!?!?!?!?! Para cada homem razoavel no Rio, tem 50 em NYC. Que droga, nasci no hemisferio errado.

TO MY BABIES

Flesh of my flesh, blood of my blood, heart of my heart, soul of my soul: I LOVE YOU!
But... anyway... BEHAVE!!!!!!!!!!!!!

Boa Viagem para Mim

"Que a estrada se abra à sua frente, 
Que o vento sopre levemente às suas costas, 
Que o sol brilhe morno e suave em sua face, 
Que a chuva caía de mansinho em seus campos... 
E, até que nos encontremos de novo, 
Que os Deuses a guardem na palma de Suas mãos."

Oração Celta