O q vende mais: comédia ou tragédia? Parece q a alegria dura pouco, e a tristeza dura uma eternidade. Questão de tempo psicológico, diz-se. E tb parece q semelhante atrai semelhante, como diz a homeopatia: se vc conta uma piada, todos riem; se conta uma história triste ou fala de alguma dor q sente, na mesma hora vem de volta uma enxurrada de histórias similares, cada um ansioso para falar de sua dor, numa espécie de disputa sobre quem teve a experiência mais trágica ou sentiu a dor mais forte. Consigo imaginar uma dor permanente, ainda que ela tenha simplesmente se enraizado e deixado apenas uma pontinha à vista. Da qual vc se lembra doce-amargamente, pq ela ñ vem à superfície quase nunca, e pode estar conectada a fatos engraçados ou tristes. Mas ñ consigo lembrar de uma alegria permanente. E nem vou enganar ninguém com o clichê dos filhos. É claro que ter filhos é uma experiência singular. Bem, para mim. Para as mães que os põe para pedir esmolas ou as(os) vendem como prostitutas(os) são outra coisa. Outro post.
Então, os filhos. São uma montanha-russa de emoções. Têm uma classificação à parte. Por isso ñ se discutem aqui. Que outra alegria permanece com a gente todo o tempo no mesmo nível que a dor? Vou pensar.
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
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