quinta-feira, 16 de setembro de 2010



Este mês, líderes de todo o mundo se reunirão em Nova York para uma reunião de cúpula tendo como tema os Objetivos do Milênio. Os ODM buscam formas de lidar com os grandes problemas que o mundo enfrenta hoje -- o que inclui a pobreza global, a saúde da mulher e infantil, a fome e a educação. Todos têm interesse em apoiar os ODM ao advogar um mundo livre da pobreza extrema e doenças passíveis de prevenção. Com o apoio de todos, podemos tornar isso possível. Para descobrir como ajudar, por favor visite http://www.unfoundation.org/global-issues/millennium-development-goals/.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Fazendo alguma coisa


SomeDay
Our world possesses the knowledge and the resources to achieve the United Nations Millennium Development Goals. Why wait for Someday if you can be a part of what the United Nations will achieve in your generation? Visit www.unfoundation.org to learn how you can get involved.



O muito rico George Soros (falo assim porque não sei como dizer quanto dinheiro será que essas pessoas têm) anunciou que doará 100 milhões de dólares a uma instituição voltada para os direitos humanos. Warren Buffet, outro desses, deixou 85% de seu patrimônio em testamento para a fundação de Bill Gates, o equivalente a cerca de US$30,7 bilhões de dólares. Dá pra imaginar? O próprio Bill Gates, que não é nada pobre, também já doou 30 bilhões de dólares para caridade. Sua fundação tem entre os principais objetivos promover pesquisas sobre a AIDS e outras doenças que atingem, principalmente, os países em desenvolvimento.


http://pt.wikipedia.org/wiki/Bill_Gates


Estava dando uma olhada no verbete 'filantropia' que consta da Wikipedia, e o único brasileiro que está listado ali é Chico Xavier. Certamente há muita gente que faz coisas boas. Grandes ou pequenas, famosos e anônimos. Conheço algumas. Que me ocorram, há vários líderes comunitários - não os paternalistas, ou ligados ao tráfico, ou ainda, os que só têm interesses religiosos fundamentalistas - como uma moça no Juramento, cujo nome me escapa agora, fantástica, que faz um trabalho maravilhoso de reforço escolar; José Júnior, do Afro Reggae (http://www.afroreggae.org.br/institucional/); MV Bill (http://pt.wikipedia.org/wiki/MV_Bill); Dona Zilda Arns - e toda a organização da Pastoral da Terra, à qual era ligada; e tantas outras pessoas, muitas das quais foram caladas, como a freira Dorothy Stang, Chico Mendes... 


O que há em comum entre essas pessoas: não estão olhando para o próprio umbigo. Ou não olharam, no caso daqueles que perderam a vida por isso. Tem gente que diz que não tem dinheiro. Mas há outras maneiras de agir. Nosso tempo, nosso cérebro, enquanto nos pertencem, podem ser aplicados à solidariedade.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Qualquer coisa



- Tenho tentado escrever, mas não consigo. 
- Escreve qualquer coisa, ué. Você não é "professora" de português?
- Não é bem assim. Primeiro, esse negócio de "professora" só funciona na carteirinha, porque nunca dei aula mesmo. Além do mais, sempre acreditei que escrevia bem porque lia muito e não por causa da faculdade de Letras. Lia, escrevia. Agora estou descobrindo que sei menos do que pensava. 
- Ah, desceu do salto?
- Menos. Ainda sei mais do que muita gente.
- Continua metida a besta.
- Fazer o quê?
- Então escreve.
- Ah... não tenho tempo, não tenho inspiração...
- Desculpas. Lembra do curso de oratória? Falar sobre qualquer tema em cinco minutos. Objetivo: exercitar. Você está é com preguiça. Procrastinadora. Você já escreveu sobre isso. Pior: está com medo. Não quer se arriscar a ser julgada pela falta de talento. Prefere se esconder.
- Pode ser. Mas quando estou andando tenho um monte de ideias. Basta eu sentar em qualquer lugar e pronto. Desaparece tudo. Sem contar que é verdade o que todo mundo que está estudando a internet, as redes sociais diz: elas atrapalham (ou será que emburrecem?). Hoje li num post do Globo no Facebook que um estudo mostra que estudantes que estão conectados a redes sociais estudam menos horas do que aqueles que não estão. Duh. Claro. Precisaria reler a notícia, mas parece óbvio. Resta saber se, no frigir dos ovos (ainda se usa esta expressão? ficamos horas com a professora de tradução editorial discutindo que palavras ainda se usam... mudaria o Natal ou mudei eu? até onde preciso me atualizar no vocabulário formal? a pergunta é porque no informal já estou "atualizada" até demais...), o resultado é negativo. Em um contexto tradicional, certamente. Mas nem sempre quantidade é qualidade.
- Você ainda está enrolando. Não tem nada a dizer?
- Eu tenho tanto pra falar, mas com palavras não sei dizer... =D
- Plágio não! Roberto Carlos pode se chatear! 
- Ah, mas é que eu ando querendo torcer alguns pescoços, escrever não basta (e, aliás, parece que a coisa anda se espalhando, estava lendo há pouco um artigo sobre a recusa de editores norte-americanos em publicar livros de mais de 200 páginas!). Por exemplo, das ladras no supermercado Mundial de Copacabana que tentaram (novamente!) furtar minha bolsa esta semana - isto já aconteceu uma vez em 2006. Safadas. Que ódio! Fiquei irritada hoje também com uma pessoa da minha sala, tão imatura, coitadinha, que, em vez de passar para mim a lista de presença, que seria a coisa gentil de se fazer, simplesmente colocou em cima da mesa da professora. Foi de propósito. Fiquei perplexa. Uma coisa que pode até ser cabível em um adolescente, mas não em um adulto. 
- E aí?
- E aí nada. Este post está sem pé nem cabeça. Vou dormir.

Clarice: escrever é o mesmo processo do ato de sonhar: vão-se formando imagens, cores, atos, e sobretudo uma atmosfera de sonho que parece u...