quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Yes or No?

Magia para aumentar seus bens imóveis
Vc vai precisar de:
  • incenso de sândalo
  • 1 colher de chá de hortelã
  • 1 colher de chá de hidraste (erva encontrada nas lojas de alimentos naturais)
  • 1 colher de chá de noz-moscada
  • 1 tigela
  • 1 espeto de madeira ou lápis
Esta magia é muito eficaz quando se quer vender ou comprar uma propriedade. Ela deve ser lançada, preferencialmente, em uma noite de quinta-feira.
Reúna todos os itens necessários e procure um lugar de sua casa onde não possa ser incomodada. Acenda o incenso e deixe-o queimar até terminar. Espere que esfrie completamente e recolha as cinzas, pondo-as na tigela. Usando o espeto de madeira, misture completamente as cinzas com os demais ingredientes.
Se pretender vender a casa ou o apto., jogue um pouco em cada canto. Se quiser adquirir uma propriedade, coloque um pouco da mistura no seu sapato direito quando for procurar o que quer.

[Como transformar seu ex-namorado em sapo & outras magias - Deborah Gray & Athena Starwoman, Ed. Fundamento]

Não sei ainda o q penso desse lance. Por exemplo, sonhava em conhecer Salem, mas, ignorante, nunca tinha me dado conta (?) do q realmente aconteceu por lá. Ora, as perseguições religiosas castigavam qq um q se rebelasse contra a religião dominante - na Europa, a católica; nos EUA, puritanos e afins. Há toda uma mística em cima das (alegadas) verdadeiras bruxas (sempre mulheres? pq?), dos druidas (embora eu sempre pense em Asterix e Obelix quando vejo essa palavra). É claro q em toda cultura há uma, digamos, facção, de pessoas q adotam determinados rituais, e seu conjunto pode ser caracterizado como uma religião, uma filosofia, uma crença, ou uma identidade. Equivocados são aqueles q se pretendem superiores e tentam eliminar essas crenças. E é fato que muitos morreram por causa disso. O q fazer desses rituais? Tachá-los de superstições pq são diferentes? Pq os "superiores" o julgam ridículos, coisas de ignorante?
Ñ sei. É verdade q eu me sentiria ridícula recitando: "Sou a cria do amor / o Oráculo me ama / e me envia tudo / que o coração reclama." Mas a palavra tem força em si - é só recitar Pessoa, Camões ou Drummond para se sentir a magia. Pq não o ritual?

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Agora sim: PRAGA DE MÃE PEGA?

Há muito muito tempo atrás eu criticava minha mãe por ser gordinha. Ela respondia q na minha idade tinha sido magrinha.
Descrença não, mas arrogância, ah isso sim, por achar q era uma coisa simples e racional: fechar a boca.
Hoje defronto-me com o problema. E me desespero. Ñ estou conseguindo achar dentro de mim a disciplina q me fez ter um rigoroso controle nas gravidezes, e manter o manequim 38 até bem recentemente. E me pergunto PQ. Whyyyyyyyyyyyy? Uai, respondo-me q a vida é frustrante demais sem o chocolate... pq abrir mão dele?
Agora penso em radicalizar. Como não ter fome? E como não canalizar todas as fomes para uma só (q, naturalmente, é a mais "fácil" - para mim - de saciar)?

Antes de mais nada...

Passei por aqui para transcrever algo em q pensei durante o dia, mas estou encafifada: o André Trigueiro fez alguma coisa no olho? Q nem o Tony Shalhoub, aquele fofo, q faz o Monk. Os zóios deles, tão fofos, estão mais abertos. Whyyyyyyyyyyyyy? So, so cute, they were. Sad, sad.

domingo, 27 de janeiro de 2008

Ecobolsa by Val


Quando viajei, já tinha na lista as chamadas eco-bags. Na verdade, é um conceito simples: em vez de pegar sacola plástica em todo lugar, levar a própria bolsa. Claro q tem tudo a ver com mulher - posso estar generalizando, mas dificilmente a gente anda sem uma segunda bolsa. Ou sacola(s). Tem sempre uma coisa extra pra carregar. Aí, para os 'ecólatras', ou 'ecoholics' (fui eu q inventei as palavras - estou aproveitando enquanto ñ passa o projeto idiota do Aldo Rebelo de proibir 'estrangeirismos'), juntou-se a fome com a vontade de comer. Só tem de adaptar, claro. Pois a gente ñ vai colocar as bananas q compra no supermercado junto com os preciosos livros q nos acompanham em qq viagem, ainda q seja de 5 minutos. Sabe-se lá se tem uma fila no meio do caminho... Well. Na minha cabeça, 2 certezas: uma bolsa da Barnes e outra da Strand, minhas livrarias de estimação; mais a ecobag cujo endereço eu tinha de catar, depois de um contato por e-mail. Nunca andei tanto naquela cidade divina. E nunca passei por tanto lugar diferente. Ñ tinha uma fila no meio do caminho, mas tinha uma thrifty-shop. Um brechó. Genial. Fica pra próxima, se eu me lembrar de comentar. Achei, comprei, amei. Depois fui pra casa do meu primo, e logo a fantástica esposa dele percebeu q eu sou maníaca - ñ me contento com 1 coisa de cada. Tenho de ter cópias, back-ups. Já quase indo embora ela me ofereceu essa linda sacola de arroz - q, aliás, me remete à remota infância suburbana. Sacos de mantimentos. Ñ me lembro mais como chama o material. Perfeita. Agora vai pra baixo e pra cima, carregando tudo. E ainda tem fecho-eclair!!! Que arroz chique.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Teoria

Não consigo emagrecer pq tenho muita coisa na cabeça, que pesa, e precisa de suporte do corpo. Se eu me livrar dos pensamentos em excesso, o corpo vai se adequar. Só ñ pode ficar muito leve, senão vou precisar do lastro, e aí já era.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Medo de viajar

Estava com viagem marcada para Brasília. Nunca tive problema com viagens em si. Enjôo era uma constante. Ruim, mas um mal conhecido. O avião foi uma boa surpresa - já era adulta quando o descobri. Moleza! A estabilidade me permitindo ler, e não ficar entediada. A promessa de aventura, da simples novidade (do ritual de arrumar as malas, ir para o aeroporto, conhecer um lugar diferente) já eram uma alegria em si. Nem me preocupava com o q ficava para trás. Os filhos bem cuidados (por meus pais, confiança total... hehehe... bem verdade q eles produziram cabeças desconjuntadas como a minha, mas, por uma estranha lógica, embora eu tivesse noção disso, tinha essa tranqüilidade - provavelmente por saber que eles dariam tudo de si para cuidar das crianças, assim como o fizeram comigo e com meu irmão, mesmo com as disfuncionalidades perceptíveis a olho nu), compromissos equacionados...
Um belo dia me descobri ansiosa. Conversei com meu terapeuta a respeito disso, e ele declarou que era medo de morrer sozinha, longe de tudo e todos q eu conhecia. Até hoje penso nisso, e ñ estou convicta de sua absoluta verdade. Talvez parcial. Sei lá.
Engraçado é q antes, quando eu ñ me preocupava (?), ñ conseguia dormir. Viajava a noite inteira para NYC, e nada. Agora, q me preocupo, durmo. Ñ direto, o tempo todo, mas o suficiente para ñ ficar um caco.
Ñ importa o destino, a duração da viagem. A ansiedade é a mesma. Antes, durante e depois.
Botei no Google 'medo de viajar'. Apareceu 'fobia'. O site http://www.psicologia.org.br/internacional/pscl23.htm diz que medos irracionais são chamados de fobias e fazem parte dos transtornos da ansiedade, afetando 400 milhões de pessoas pelo mundo afora, segundo a Organização Mundial de Saúde. A ansiedade é dada como 'normal' (é? então pq vendem tanto remédio contra ela?), mas quando se torna exagerada, vira um transtorno, que é quando o medo toma conta.
Medo? Angústia?
Quanto mais avanço no Google, esse instrumento que Thomas L. Friedman, no seu livro O Mundo é Plano, diz que possibilita sabermos tudo e achata o mundo, mais vejo que o assunto é simplesmente infinito. Digito ansiedade angústia, e aparecem 879.000 hits. Pulo para a Wikipedia, que diz que angústia é
ressentimento, dor e ferida na alma. Já a ansiedade é biológica, e antecede momentos de medo, perigo ou tensão, provocando sintomas desagradáveis no corpo. Eu já acho a ansiedade em si desagradável, pq nem sempre tem sintomas declarados, nítidos.
Ir pode ser bom. Ficar também. Voltar idem. Depois fica aquela confusão: tem o alívio de se voltar ao ninho, e a saudade do que se viveu, de onde se ficou. Por ex., tenho sentido grande saudade de Boston, de NYC. Em Boston, o que marcou foi a vivência, o convívio com meu primo e sua esposa. As descobertas ganharam nova cor com a revisitação da minha história pessoal, e com o convívio humano com pessoas com quem descobri tantas afinidades. New York... bem, NY é NY. Para quem ama, ñ há nada a dizer.
O que será, afinal, o medo de viajar?

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Versão 5.0

"She was becoming herself and daily casting aside that fictitious self which we assume like a garment with which to appear before the world." -- Kate Chopin

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Feng Shui

Li numa revista de decoração que a 'moda' do Feng Shui passou, embora tenha deixado algumas boas lembranças. Será? Talvez sim, talvez tenha deixado rastros - um deles, citado pela revista e o único que me vem à memória é a necessidade de organização (sem obsessão), e de jogar fora aquilo q ñ serve mais. Diremos os místicos que é para abrir espaço para o novo. Diremos os práticos que é para achar mais facilmente as coisas, em vez de nos descabelarmos. Diremos os bagunceiros 'OBA! MAIS ESPAÇO PARA GUARDAR TRALHAS!'. Tenho feito isto permanentemente - às vezes furiosamente. Outras vezes mantenho uma cota (como num livro sobre organização que comprei - o primeiro capítulo diz para vc começar arrumando 5 coisas... nunca saí dele... mas me mantenho nesse patamar) - a mínima. Agora, talvez por causa do ano novo, estou na fase furiosa. Tenho achado coisas q só D'us ñ duvida. Mofo pra todo lado. Horror. E parei no meio de um desses ataques para me perguntar: até onde vai a rearrumação, a reciclagem, a organização? Onde estão as raízes dessas atitudes e quais são as conseqüências? Depois penso nisso. Se o blog fosse lido, diria para enviarem as respostas. Como não é, continuo sozinha com as minhas elucubrações.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

É pra isso q servem os livros (também)

Livros

Acho q sou viciada. Em livros. O q será q isso quer dizer? Ñ vou aprofundar. Pois já tinha visto a queima dos fogos, etc e tal, e resolvi checar a internet, quiçá esperar o ano novo na Big Apple (pela tv, claro). Aí resolvi checar quais livros minha sobrinha tinha conseguido achar, da grande lista q lhe passei. Dois. No problem. Vamos checar na Saraiva e na Cultura (iiihhhh... esqueci a Estante Virtual...), com a possibilidade de achar os livros na língua original e por um preço razoável. Achei alguns. Comprei. Minha primeira compra no novo ano. O q um analista freudiano diria sobre isso? Ñ estou interessada em saber. Só em ler. Depois de fazer a compra na Cultura, descobri q a livraria está com uma campanha bonita: incentivar a aquisição de livros para doação a escolas em SP. Engraçado, estou com uma sensação de déjà vu. Ou déjà ecrit. Back. Gostaria q fosse em escolas mais distantes, e, portanto, mais carentes. Afinal, SP é o estado mais rico do país. Mas a causa é nobre, então... da lista oferecida, ñ gostei de muita coisa, mas tinha Monteiro Lobato. Escolhi Viagem ao Céu. Boas lembranças. Emília no País da Gramática foi a minha inspiração. Foi esse livro q me levou à paixão pela língua e suas origens. E, no final das contas, a razão da escolha incerta da faculdade de Letras. É bom comprar livros. É melhor ainda lê-los, folheá-los... há uma alegria q só pode ser contida, mas alegria assim mesmo, em lidar com eles, especialmente em livrarias. Bibliotecas são fantásticas, como a Biblioteca Nacional, por ex., mas a livraria (e o seu pp exemplar) te permite manusear. O prazer dos sentidos, só compreendido pelos aficcionados. Ñ são muitos, mas já fiquei contente de ver a fila da Siciliano no sábado q precedeu o Natal. Fiquei feliz até de entrar na dita cuja, p/ trocar um livro. E aproveitar p/ comprar o do Eduardo Bueno, q namoro desde o Natal passado, e (re)comprar O Mundo de Sofia para minha filha. Uma ou duas horas na livraria são das melhores formas de se passar o tempo q conheço.

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Ano Novo

É meia-noite. Não, não é um post-assombração. É q eu queria registrar o Ano Novo, mas estava ocupada arrumando a caixa postal e pensando em idéias para o meio ambiente (essa história de meio ambiente me deixa encafifada - desde q eu li a óbvia idéia de q o ambiente é uma coisa inteira, ñ é parcial... ou algo assim). Façamos de conta q o fuso horário é diferente (NYC, por ex.), ou lembremos q é horário de verão, então, na verdade ainda é dia 1/1/2008. O mais bizarro é como 2007 andou rápido... seria o medo do envelhecimento? Ou talvez o fato de q eu estava empenhada em programar A viagem, e com isso os dias passaram (psicologicamente) mais rapidamente? Whatever. Sei q foi no susto. E cá estamos. Ontem resolvi ir jantar na casa do meu irmão, para variar. Voltei para casa na contramão da multidão, q se dirigia em massa para a praia. Este ano ñ teve simpatias, nem ceia, nem nostalgia. Nem ia fotografar, mas acabei lembrando q a nova câmera filma (a outra tb, mas eu tenho preguiça de ler manual), e fi-lo. Ou o fiz? Whatever. Again. Ainda ñ baixei. Tenho essa prática de retardamento, boa ou ruim. Pressa para algumas coisas, delay para outras.
Então. Hoje tb fiz coisa diferente - fui almoçar na casa da minha prima. Volta no tempo, lugar da minha infância. Nada mudou. As casas tiveram uma repaginada, mas, por outro lado, a favelização desenfreada q toma conta da cidade tb bateu ponto lá. Céus, q desorganização, q desordenação. Cidade sem lei, cidade sem cuidado. Os poderes estão precisando da regra de ouro e de ler Leonardo Boff. Cuidar, cuidar. Um bom tema para o ano. Façamos aos outros aquilo q queremos q nos façam, e cuidemos. Já está de bom tamanho.
Feliz Ano Novo. Ou, como diz minha amiga, um ano novo doce!

Clarice: escrever é o mesmo processo do ato de sonhar: vão-se formando imagens, cores, atos, e sobretudo uma atmosfera de sonho que parece u...