domingo, 30 de dezembro de 2007

Serviço

Eu não costumo comprar o Globo, mas como estava indo pra piscina e ñ tinha o JB (q eu tb ñ compro mais depois da decadência, mas queria pra saber o q rola no findi-findi), acabei achando essas coisinhas. Sempre tem algo pra ver nos jornais de domingo, mas ñ tenho mais saco pra passar o dia lendo jornal. Decreto q domingo de verão é pra ir à piscina e lavar roupa. Ótimo programa. A piscina por óbvio, por causa desse calor nojento. Lavar a roupa, sem ser obrigação, só por TOC.
Enfim, o serviço:
"A banca de jornais em frente ao Odeon, na Cinelândia, criou um cercadinho - com direito a cortina plástica de florzinhas - para clientes gays escolherem, discretamente, revistas, vídeos e DVD calientes. Uma placa avisa que menor de 18 anos não entra. O lugar é um dos listados pelo guia gay Rio Diferente, lançado semana passada no Dama de Ferro."

Al Gore na Portela (hã?)

Na mesma coluna... diz q o prêmio Nobel foi convidado pra desfilar num carro sobre o aquecimento global e q ele ficou todo animadinho. Wellllllll... diz tb, e isso é bom, q a escola vai neutralizar as emissões de gases de efeito estufa que o desfile produzir. Cool. Mas o Al Gore... sei lá...

Me amarro...

Li no Globo de hoje:
Tradução Literal (coluna de Joaquim Ferreira dos Santos)
O site www.carnavalvirtual.com traduz para o inglês nomes de blocos carnavalescos cariocas.
Algumas pérolas: Cordão da Bola Preta é "Black Ball Cordon"; Imprensa que Eu Gamo vira "Press and I Fall in Love"; Pererecas Assanhadas, "Excited Pussies"; Rola Preguiçosa, "Indolent Dick"; Simpatia é Quase Amor, "Sympathy is Almost Love"; e Vem Ni Mim Que Sou Facinha, "Come in Me I'm Easy".
And the cow went into the swamp, já dizia Millôr. Não sei o q é melhor, se a tradução à la Millôr, ou os nomes à la Deise da Injeção.
(Imaginem um funk como trilha sonora...)

sábado, 29 de dezembro de 2007

Barbie

Barbie MP3 player
A fabricante coreana de equipamentos eletrônicos
Inno lançou um novo MP3 player tuuuuudo da Barbie, chamado Barbie B2, lançado inicialmente na Coréia e que deve chegar em breve a outros mercados. [De http://www.bemresolvida.com.br/musthave.asp?p=Must-have]

Será que eu sou retardada por achar esse MP3 uma gracinha?
Ou é a droga do consumismo? Socorro, preciso morar no mato...
Porque se eu não vejo, não sei q existe... e, assim, ñ cobiço... seria esse o XI mandamento? Ou seria "não destruirás o planeta"? Dá para encaixar um no outro. Pois se simplificamos, não cobiçando, não esgotamos os recursos da Terra. Ótimo, deve ser o sono, para eu ter transformado um post light em uma reflexão pesada. Pertinente, porém. Então, fica.
De qualquer forma, não vou ser hipócrita - adoro a Barbie, e teria todas se pudesse. Especialmente as colecionáveis. Porque será?

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Como eu dizia...

Será a cabeça?

Estou em casa. Hoje é véspera de Natal. Não sei o que é ficar em casa neste dia há muitos anos. Muitos. Não posso dizer que nunca fiquei, pois não lembro. Mas não é por vagabundagem. É que sábado tive a mãe das enxaquecas, tratada como sempre (1000 pílulas) e domingo acordei tonta. Tonta de ter de andar me apoiando nas paredes. Já aconteceu antes, mas não nesse nível. Estou me especializando. Daí q fiquei sábado e domingo sem fazer nada: nem ler, nem internet, nem lavar roupa, nem dar uma arrumada na casa...
Então. No final do dia de ontem já consegui levantar e sentar. Até conversei com minha sobrinha, q está na minha cidade favorita, e mandei cartões de Natal virtuais do Care2 (além de serem uma graça, cada cartão enviado resulta numa ação para uma das causas que eles apadrinham - ambiente, crianças, animais, violência, etc.).
Avisei ao povo que estaria de plantão no trabalho (e deve estar todo mundo pensando que dei o golpe... hehehehe). Mas resolvi ligar o computador, just in case. E foi aí que vi um link para um curso de reciclagem de plásticos (estou sempre ligada nessas coisas), e descubro que tem um curso À DISTÂNCIA de regulamento de tráfego aéreo. WHAT FOR, MY GOD? Será que está aí o foco dos problemas da aviação nacional? Bem, devo dizer internacional, porque nos Ishteites a coisa não está muito melhor. Quando fui lá em outubro penei. E agora, meu irmão foi, e também teve os seus problemas. Fico pensando se a tonteira não está me afetando, e eu estou vendo tudo errado. Well... será que eu passei os últimos 30 anos tonta? Será por isso que......... iiiiiihhhhhhhhhhhh....

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Consumista, eu?

Naaaaaaaa... é impressionante a capacidade que as pessoas têm de gastar. Mesmo em casa, sobra a Internet. Vc acha q precisa daquilo, quando pode perfeitamente passar sem.
Hoje fui trocar um sapato q comprei com o número errado para o meu filho, e lembrei q precisava comprar uns presentes. Fui direto para a Siciliano. Tinha uma sugestão, e fui procurar no computador. Segue para a estante de auto-ajuda. Aliás, o que é esse crescimento desmesurado dos títulos de auto-ajuda? Está todo mundo desesperado (inclusive eu, q abominava esse segmento literário?)?
Ora pois. Peguei 7 livros - 3 para presente. Consegui devolver 2. Já estou no nível de discutir comigo mesma (?) e ponderar esquizofrenicamente sobre as chances de eu ler aquele livro já ou a qualquer tempo. É quase um exercício de estatística. E um cabo de guerra entre as minhas personalidades múltiplas. Foco, foco.
E as pessoas passam pra lá e pra cá, embora ñ pareçam comprar. Talvez pq as coisas estejam caras, talvez pq elas estejam sem dinheiro para gastar. No livro q estou lendo (I want THAT!), o autor fala que as mulheres têm uma habilidade maior para comprar, e usam essa habilidade para selecionar o que é necessário para atender aos pré-requisitos de toda a sua família. Mas que mesmo aquelas que têm um orçamento baixo acabam adquirindo um pequeno "luxo" - ainda que se trate de um conceito relativo. Por ex., para quem só tem $$$ para comprar pão, um bombom será um luxo. Ñ é simples comprar, embora os homens adorem fazer piada sobre o comprismo feminino. A diferença é q eles são mais diretos, e incompetentes para diferenciar os produtos.
Fato é q eu acabei com mais 2 livros, e ainda estou azucrinando a paciência da minha afilhada para comprar mais 4 nos USA. E isto pq ñ tem muito tempo estive lá e comprei uma mala de livros. Consumista, eu? Naaaaaaaaaaaaaaaa.... cultura é investimento. Pena q por aqui só prosperam os ignorantes.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

SI-SI

A vitrine da Victor Hugo é para mim o que os frangos de padaria sendo preparados são para os cachorros. Um dia eu comprei a minha primeira bolsa da marca (é incrível o poder que um objeto pode ter!). Depois que eu acabar de ler o livro que estou lendo ('I want THAT'), sobre consumo, talvez volte ao assunto. Por enquanto, só quero começar o blog.
Então... comprar, possuir, exibir... que força isso tem... bem, é uma marca cara, os produtos têm qualidade, bla e bla e bla... de vez em quando (1 vez por ano) comprava uma bolsa. O salário permitia. Quando minha filha fez 16 anos, ganhou uma de presente. Daí pra frente passei a dizer que tinha criado um monstro. Mais uma vez, o poder da marca. Até que o salário não deu mais. Passei a ter o comportamento do cachorro. Olhar e salivar.
"Descobri" as liquidações. Aí comprava uma carteirinha de documentos, um cinto... até uma bolsinha. Mas continuava a babar. Claro que descobri a 25 de março, mas essa é outra história, e não tem a mesma graça.
Pois. Pra concluir. Ontem, passava pela loja da Rio Branco, e começo a entrar em colapso: uma bolsa, 10 X R$ 224. Qué? Outro dia comprei dois pares de tênis lá pelo preço de 1 prestação da bolsa? O que está havendo? Pensei que fosse uma exceção. Nada disso. As bolsas estão passando de R$ 1 mil. E uma... ai meu Deus, estava custando mais de R$ 17 mil. Mais do que eu obtive com a venda do meu carro. Olhei, olhei e não vi nada que justificasse. Até porque daqui a pouco estão copiando tudo na 25 de Março. Uma Fendi linda na Neiman Marcus está custando U$ 1680. Um sapato Christian Louboutin por U$ 600. Mesma média de Manolo Blahnik. Nem vou falar de Jimmy Choo.
Como diz a Renata, estão si-si ("si sintindo").

Clarice: escrever é o mesmo processo do ato de sonhar: vão-se formando imagens, cores, atos, e sobretudo uma atmosfera de sonho que parece u...