quarta-feira, 27 de maio de 2015

Hotel ou apartamento?

Recebi um email sugerindo o aluguel de apartamentos em Paris (http://rental.girlsguidetoparis.com/). Que delícia, não? Só falta alguém pagar minha passagem e despesas. =)

Há várias unidades, em vários bairros, mas fui checar um deles, só por curiosidade, com aluguel semanal variando entre 1.296 a 1.641 euros, em Saint-Germain-des-près, por ter localização central, e o que se aponta sempre como uma das vantagens primordiais do apartamento, que é ser mais indicado para grupos maiores e assim baratear o custo. 

Nesse caso, o apto. conta com 1 quarto com 2 camas e a sala (living room) com um sofá-cama p/2, então permitiria a ocupação de 3 ou 4 pessoas, ou de uma família, também de 3 ou 4 pessoas. E embora a gente sempre fique com um pé atrás com a possibilidade de ter de arrastar a mala escada acima ou abaixo, nesse caso o apto. é no primeiro andar. É só um exemplo. 

Mas o importante é proceder da mesma forma como quando se escolhe um hotel: usar sites confiáveis, porque na maioria das vezes a transação vai ser feita mesmo pela internet. E não é aquele vapt-vupt de se chegar no hotel, se apresentar na portaria e informar o nome ou número da reserva (rezando, como eu faço, para estar tudo certo, meu nome estar mesmo lá, e eu não ter de ficar ao relento, como quase já aconteceu em Brasília... É desesperador!), preencher fichinha na hora, pegar cartão e ir para o quarto. Depois, não se preocupar com (quase) mais nada. 

É preciso preencher formulário, fazer cadastro, entrar em contato com o responsável pelo apto., marcar com a pessoa que vai te encontrar, e, claro, você tem de estar familiarizado com o local, porque se não, ainda vai ter de procurar (favor ter uma boa conexão de internet, Google Maps é imprescindível, ou então, ser expert em ler mapas tradicionais, mas de qualquer forma, vai precisar se comunicar com a pessoa com quem vai se encontrar, então, o telefone é mesmo essencial). E torcer para não ter mais nenhum outro problema, como por ex., se o wifi for pro espaço, faz como?

airbnb também tem se destacado nesse segmento (https://www.airbnb.com.br/), então vale considerar.

Nunca deixo de consultar o TripAdvisor (http://www.tripadvisor.com.br/VacationRentals-g4-Reviews-Europe-Vacation_Rentals.html). No caso, o link é para a Europa.

E Arthur Frommer, especialista em viagens, no guia 'Como viajar mais, melhor & mais barato', indica uma empresa chamada rentalo (http://rentalo.com/). A conferir.


terça-feira, 26 de maio de 2015

Passagens mais baratas, ou não?

 Dubrovnik - acervo

Você pesquisa em todos aqueles lugares usuais para descobrir a melhor oferta (leia-se: passagem mais barata) e aí descobre que é enganado... pelo seu navegador! Como assim? 

É o que dizem uma analista no canal da Oprah (http://www.oprah.com/own-show/Snag-A-Better-Travel-Deal) e outros. 

É o seguinte: o seu navegador armazena informações sobre os sites por onde você passa. Só estou falando sobre isso porque nos comentários ao vídeo que deu a dica algumas pessoas reclamaram que faltou explicar como limpar o cache, que é onde estão armazenadas essas informações (os chamados cookies). 

Bom, por causa desses cookies, os sites de pesquisa ficam de olho no que a gente pesquisou, e em vez de nos apresentarem uma oferta melhor, aumentam os preços. Li em outros sites que os resultados de nossas pesquisas ficam armazenados, mesmo quando retornamos posteriormente e fazemos novas buscas, e aí continuamos recebendo as mesmas informações. 

De qualquer forma, ficam a dica e o passo-a-passo do Chrome (http://www.googlechrome.com.br/como-limpar-cache-google-chrome.html) e o do Firefox (https://support.mozilla.org/pt-BR/kb/como-limpar-o-cache-do-firefox). Estou certa de que quem usa outros navegadores vai achar o pap na internet. 

Isso posto, vale saber que a Skyscanner (http://www.skyscanner.com.br/) permite uma busca de destino "qualquer lugar". Dá pra imaginar? A gente tem uns dias livres, um orçamento X, e tem um monte de opções! Adorei. =)

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Aonde ir?

Tanto já se disse sobre viajar... Ainda não sei se é sinal de inquietude ou de busca, de curiosidade ou necessidade (seja lá do que for, até de aparecer na foto em frente ao monumento famoso). Mas sei que muita gente tomou gosto pela coisa, depois que viajar se tornou mais fácil, do ponto de vista financeiro, a despeito do desagrado dos mais elitistas. 

Passamos a poder fazer o que antes era proibitivo, e de repente, Nova York se tornou um destino possível, como outros.

E o que veio facilitar ainda mais a nossa vida foi a internet. Se antes dependíamos de um agente de viagens, parece que essa é uma profissão em risco, ou que vai ter de se adaptar ao imenso leque de opções que sites de pesquisa de preços nos oferecem.

Fica um pouco mais fácil quando sabemos de antemão para onde queremos ir. Quando não temos ideia, podemos ousar e aproveitar exatamente essa característica da internet para correr atrás das promoções. Difícil é saber quando se trata realmente de uma promoção ou mera propaganda enganosa. Haja pesquisa.

A toda hora recebo os mais diversos emails com promoções, principalmente de sites de compras coletivas, mas também de cias. aéreas. Talvez um dia ainda experimente uma dessas "ofertas", só que cada vez que clico num link desses para sondar, me decepciono com alguma coisa, principalmente se estiver pensando em viajar sozinha, porque o preço aumenta muito. Vejo muitas restrições em qualquer tipo de pacote, já começando pelas datas disponíveis, mas o que mais me inibe é quando pesquiso algum lugar que já visitei, como Nova York ou Paris, vou conferir os endereços dos hotéis, e constato que não são bem localizados. E localização pra mim é o primeiro quesito nas minhas definições de destino de viagem. Quando se está num local central, há mais segurança e se economiza nos deslocamentos. 

Como dinheiro é fator preponderante, passei a ser mais seletiva. Não dá pra eleger destinos exóticos, com os quais aliás, não tenho muita afinidade mesmo, e ficar sem ver lugares que sempre sonhei conhecer, ou até gostaria de rever. Prefiro ir 10 vezes a um mesmo lugar de que gosto, e inventar o que fazer de diferente, a acampar no deserto com uma tribo beduína (ainda que isso fosse possível).

Então, ainda tem muito a esgotar no Reino Unido, na França, nos Estados Unidos (por favor, dólar, chegue a uma cotação razoável!). Apesar de eu querer muito, por ex., conhecer São Petersburgo. 

Por enquanto, vou andando pelos sites/blogs TripAdvisor (http://www.tripadvisor.com.br/), Lonely Planet (https://www.lonelyplanet.com/), Viaje na viagem (http://www.viajenaviagem.com/) e Rough Guides (http://www.roughguides.com/), dentre outros (sigo vários perfis no Facebook e Twitter), só pra começar a sentir o que há de interessante, compro revistas especializadas quando sai alguma matéria que me agrada, releio os guias que já tenho (e são muitos), até fazer uma listinha do que eu tenho vontade de conhecer ou rever. É pra fazer uma espécie de votação interna, ver o que balança mais meu coração. 

Se eu tivesse que recomendar uma primeira viagem para qualquer pessoa, diria para ela ir a Nova York. Há inúmeras razões, mas pra mim foi simplesmente amor à primeira vista, e esse amor continua intacto. 

NYC - acervo pessoal


Concrete jungle where dreams are made of, 
There's nothing you can't do
Now you're in New York! 
These streets will make you feel brand new, 
Big lights will inspire you, 
Hear it for New York! 
(Empire State of Mind, Alicia Keys) 

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Viajando nas fotografias: Salem, 2008

Eu e o motorista

Estava procurando umas fotos de viagem (continuo na busca), e acabei achando o registro de uma visita que fiz a Salem, em 2008. Primeira visita a Boston, cidade adorável, e meu primo me levou para visitar essa cidade que sempre sonhei conhecer. 

São cerca de 35 km de distância de carro, e chega-se lá em mais ou menos 40 minutos. Há outras opções de transporte, como trem, ônibus e ferry. Vale a pena? Certamente. Espero mesmo retornar um dia. Poderia dizer que seria interessante passar um Dia das Bruxas lá, mas tenho uma certa reserva quanto a isso. A razão: Salem tem seu nome ligado a bruxas por causa de um episódio ocorrido entre no ano de 1692, em que pessoas foram acusadas de bruxaria, o que resultou na execução de 20 delas, a maioria mulheres.

Há um excelente filme sobre o assunto, no original, "The Crucible", naturalmente traduzido como... "As bruxas de Salem", protagonizado por Daniel Day-Lewis, baseado na peça de Arthur Miller, e premiado internacionalmente. Representação perfeita da intolerância religiosa, com resultados desastrosos. Diz-se que se tratou de um exemplo notório de histeria em massa, que teve como consequência derrubar a teocracia da época.

Cabe observar que a peça que gerou o filme, e tem como fonte fatos históricos, foi lançada em plena era de macartismo, ou seja, um período de intensa perseguição a comunistas (ou quem fosse delatado como tal), e desrespeito a direitos civis nos EUA. 

Terá sido um episódio de sincronicidade o fato de eu ter deparado com essas fotos? Porque sinto no ar uma vontade de caça às bruxas...

Voltando à cidade. Apesar dessa memória tenebrosa, a cidade parecia viver dela. Por onde se passava, havia uma reminiscência de tudo que tivesse a ver com bruxas, Halloween à parte. Afinal, business is business


Acervo

Não deve ser outra a razão pela qual puseram uma estátua da Feiticeira, aquela de uma série de TV (http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2014/11/1555576-seriado-americano-a-feiticeira-completa-50-anos.shtml) que eu adorava, mas que acho, sinceramente, no mínimo questionável. Dado o contexto.

Em todo caso, como assistia a um quadro no Globo em Pauta esta semana sobre lugares não tão óbvios para se visitar, me ocorre que a gente às vezes está numa cidade grande, sai do roteiro pré-programado e acaba se surpreendendo agradavelmente. 


Tempo bom também ajuda!
Acervo

Porque afinal, não sairíamos de casa se deixássemos de visitar qualquer lugar por causa de seu passado sombrio. 


quinta-feira, 7 de maio de 2015

Fazer roteiro de viagem cansa...

Gavião-de-telha descansando na National Gallery, Londres - acervo

Estava eu tentando elaborar um roteiro de lugares interessantes para um turista visitar em Londres em 5-6 dias quando está por sua conta. Com a quantidade de guias e sites que existem hoje em dia, pode parecer fácil, mas não é. 

Dá pra fazer uma lista? Dá. Existe uma regra meio que óbvia? Acho que sim, é tentar se orientar pela região, quer dizer, ver no mapa tudo que se quer ver e fica próximo no mesmo bairro ou redondezas. Facilita o planejamento. Claro, uma metrópole como Londres conta com um sistema de transporte que permite o deslocamento de um lado a outro que pode contornar praticamente qualquer dificuldade ou possibilitar a realização da maioria dos "sonhos de consumo" de quem visita a cidade.

Quer dizer, diferente do Rio, como eu fico imaginando que vá acontecer nas Olimpíadas, o deslocamento até, por exemplo, as instalações da Barra ou Deodoro. Por melhores que sejam as infraestruturas nos locais, o transporte público na cidade é precário até no centro e zona sul, que dirá para regiões mais distantes. Já numa metrópole servida por inúmeras linhas de metrô a conversa é outra.

Aí a questão passa a ser o sonho de cada um. Sou daquelas que acha que quando se viaja, é obrigatório se visitar os lugares pelos quais a cidade é mais conhecida, não importa se são batidos, turísticos ou não. Cristo Redentor, Broadway, Notre-Dame... Só nunca subi a Estátua da Liberdade porque 1) resisto a subir escadarias enormes; 2) a resistência cresce mais ainda quando as escadas são estreitas e quem sobe tem de disputar espaço com quem desce; e 3) a primeira vez em que fui à cidade fui veementemente desaconselhada a fazer esse programa por um casal de americanos. Nunca me arrependi. Já passeei de barco e de ferry ali no rio, e a vista é linda, então, foi mais do que suficiente. Mas já subi no alto do morro do Cristo (não na estátua, claro, até porque tenho medo de altura) e no bondinho do Pão de Açúcar! Lindo demais. =)

No final das contas, quando a gente está fazendo a lista para terceiros, tem que tirar a média, tentar selecionar todos os programas imperdíveis, ignorar as bobagens que algumas pessoas escrevem, como por ex., "veja a Torre de Londres por fora, mas não entre para não perder tempo". Como assim? 

Outras dicas são bem legais, porque são coisas novas para quem já visitou faz um tempinho, como é o caso do estúdio do Harry Potter. Mas eu juro que fico triste com a gramática em declínio que tenho visto por aí. Como em "o Warner Bros. Studio Tour do Harry Potter fica em Leavesden, 20 minutos de trem...". Fico imaginando que alguém que tem dinheiro para viajar, também conseguiu estudar o básico da nossa língua, e deveria saber o uso certo do verbo e da preposição.

Não sei o que me cansou mais, se construir o roteiro, ou corrigir os textos. Chata, eu? Imagina.

sábado, 2 de maio de 2015

TV a cabo: por que não se importam com os assinantes?



Tenho a ligeira impressão de que os canais de TV, aberta ou a cabo, funcionam com um único objetivo: dar lucro e com uma agenda muito particular. Assim, sem meio-termo, sem disfarces, sem concessões ao seu destinatário, que eu pensava que era o telespectador. Que é, direta ou indiretamente, responsável pelo lucro deles, ou estaria enganada? 

Diretamente por pagarem as assinaturas, e indiretamente por adquirirem os produtos que são comercializados de forma aberta ou oculta na programação.

E como é que pagamos, mas recebemos um amontoado de filmes repetidos à exaustão e canais que ignoram nossa vontade; quando pedimos que nos faculte a simples opção de assistir a séries e filmes em sua língua original; ou quando mudam a grade da programação intempestivamente? Isso pra não falar dos problemas técnicos, como a perda de sinal, os pixels que se misturam na tela, a falta de sincronização de som com imagem...

De nada adiantam as reclamações. Às vezes eu fico com inveja dos usuários das redes sociais dos países desenvolvidos, ou pelo menos EUA, que vão ao Twitter ou Facebook para reclamar de uma empresa ou produto, e logo recebem uma resposta. Aqui? Nem te ligo. Você pode deixar a msg que for no perfil dos canais, que nem resposta receberá. Ou às vezes recebe, sim, resposta de chamado joão-sem-braço, como da Sony, que disse que tinha uma página explicando como seria o procedimento do canal: séries novas, dubladas. Reprises, tecla SAP, mas em horários que eles reconheciam nem sempre convenientes. Ahn... isso ñ é sinônimo de não dar a mínima para o assinante?

Já vi crítica até em coluna de TV do jornal O Globo com relação a esse problema da dublagem (http://kogut.oglobo.globo.com/noticias-da-tv/critica/noticia/2014/10/dublagem-legendagem-e-quantas-anda-essa-discussao.html). Mesma resposta. Ou nenhuma resposta.

E olha que já prometeram resolver essa pendenga (http://f5.folha.uol.com.br/televisao/2014/09/1513048-canais-da-tv-a-cabo-prometem-ter-opcoes-dublada-e-legendada-em-toda-a-programacao.shtml). Mas o Sony, como já mencionado, optou por priorizar as séries dubladas, e o resto que se dane. Na mesma linha, o AXN, que é network do Sony. A gente passa meses esperando a temporada seguinte de uma série, como, por ex., Crossing Lines, e só tem a opção horrorosa de vê-la dublada. Consequência: abandona. E assim segue, largando uma a uma. 

Nos EUA, diminui vertiginosamente a audiência da TV. Estão assistindo seus programas favoritos em outras mídias. Não é à toa que a Netflix cresce sem parar. Será que os canais e as TV por assinatura não se preocupam?

A incompetência? tosqueira? é tão grande, que eu já estava até elogiando o AXN pq na semana que passou apareceu uma legenda, "disponível em SAP", nas reprises de séries antigas, e eu me encantei, mas foi fogo de palha. Já falhou ontem, em NCIS (18 h), e hoje, a opção de SAP era em castelhano. Oi?

Clarice: escrever é o mesmo processo do ato de sonhar: vão-se formando imagens, cores, atos, e sobretudo uma atmosfera de sonho que parece u...