domingo, 26 de junho de 2011

Stratford-upon-Avon, a cidade de Shakespeare

Estátua de Shakespeare na entrada da cidade

Centro da cidade de Stratford-upon-Avon

STRATFORD-UPON-AVON é uma cidade da Inglaterra situada no condado de Warwickshire ao Sul da importante cidade de Birmingham, onde nasceu William Shakespeare. Por conta disso, a cidade recebe cerca de 1 milhão de turistas por ano.
Visitar a cidade berço de Shakespeare é fácil.  Há várias operadoras de turismo que promovem tours de 1 dia partindo de Londres. Você pode sair com tour reservado pelo seu agente de viagens, reservar no hotel ou ir por conta própria.
No caso de decidir pela produção independente, minha sugestão é o trem. É bom confirmar qual é a estação na internet, saindo de Londres - qualquer uma tem conexão com o metrô; a passagem custa cerca de 30 libras e pode ser comprada com pouca antecedência (melhor comprar logo ida e volta), e a viagem leva aproximadamente 2 horas e é muito agradável. Na primavera então, excelente.

Caminho para Stratford-upon-Avon vindo de Oxford (Cotswolds) - plantação de canola ao fundo

Rio Avon na entrada da cidade

Stratford é famosa e visitada por causa de Shakespeare, mas é bom lembrar que ela já estava ali antes: a princípio chamada de Straetford – que queria dizer via romana a um vau (ford) e ficava em uma estrada romana, foi construída em terra cedida por um rei saxão (Ethelhard) ao 3º bispo de Worcester (693 – 714 d.C). O grande encanto de andar pelas cidades da Inglaterra é a História que está por trás delas, a arquitetura, e tentar adivinhar o que aconteceu ali, os fatos e os mitos.


Casa da irmã de Shakespeare, onde ele nasceu

Entrada da casa onde nasceu Shakespeare

Fora isso, não há como negar que a cidade parece viver e respirar Shakespeare. A visita guiada à casa onde nasceu é bem organizada, embora os visitantes não respeitem a orientação de não se tirar fotos (não foi o meu caso - só tirei na entrada e no exterior). Um grupo de atores encena uma peça - não sei se variam, mas no dia era Romeu e Julieta. Enfim, uma infraestrutura à altura.


Por fim, resta dizer uma palavra sobre o escritor. Shakespeare é grande, eu acho. Não li tudo dele, e algumas peças eu talvez só tenha visto representadas. Mas ele é um dos maiores, sem dúvida. O bizarro é saber que há quem duvide que esse Shakespeare que nasceu em Stratford tenha sido realmente o que escreveu essas coisas maravilhosas que se conhecem hoje. Para saber mais, http://pt.wikipedia.org/wiki/William_Shakespeare, e a historinha sobre a casa dele http://en.wikipedia.org/wiki/New_Place, que dizem que foi demolida pelo proprietário posterior (nossa guia turística, inclusive) só de raiva de tanta gente que ia lá perguntar pelo bardo (como Shakespeare é conhecido). O.o


Mas irritada fico eu por lembrar que o museu de cera de Madame Tussaud contém uma estátua de Shakespeare (muito merecida) e mais um monte de gente besta, mas não tem uma de Jane Austen. ¬¬

sábado, 25 de junho de 2011

O que é que Nova York tem?

Nova York foi a minha primeira paixão, e aquela do tipo que nunca se esquece. Hoje vejo também que é um bom exemplo de que também não somente pode não ser a única como pode mudar com o tempo. Não em sua totalidade, nem na essência, mas, como nós, simplesmente evolui, fica com uma cara diferente. Algumas mudanças são chocantes e não desejadas nem planejadas, como o 11 de setembro de 2001. Minha primeira viagem foi em 1991. Depois do atentado só retornei em 2007. Fiquei absolutamente chocada, exatamente porque um dos locais que sempre visitava era o sub-solo do World Trade Center, onde havia várias lojas, inclusive uma da Warner, e na minha última viagem antes do atentado levei meus filhos lá, exatamente nessa mesma loja, e tiramos foto na frente da vitrine, por causa dos personagens.


Outras mudanças são de natureza econômica ou tecnológica, como o declínio das livrarias. As grandes lojas físicas, por exemplo, estão desaparecendo. A Borders, primeira cadeia de livrarias norte-americana, pediu concordata e deve fechar 1/3 de suas mais de 600 lojas. Vi uma dessas vazias em Boston, agora, e me deu tristeza. Imensa, o equivalente a uns 3 andares, e só a placa na porta. Enquanto isso, a Barnes & Noble's, outra grande cadeia, continua firme e forte (graças a Deus), mas também se desloca. Antes, por exemplo, a da Quinta Avenida ficava ali pertinho do Rockefeller Center, e era a minha segunda parada (a primeira a catedral de Saint Patrick, para agradecer a oportunidade de estar ali naquela cidade maravilhosa), para me abastecer de livros. Agora está na mesma avenida, só que mais adiante, à esquerda de quem desce, e eu só descobri por acaso, quando estava indo pegar o metrô para a Strand (http://www.strandbooks.com/), que é uma livraria (novos e usados) que propagandeia ter 18 milhas (28,97 km) de livros. O.o Pois é. Uma atração à parte. E a vizinhança é legal, Broadway com 12th, perto da Union Square.


Não tem como "ver tudo" ou dizer que se conhece a cidade só de passar uns dias lá. Talvez 1 mês seja suficiente para andar por uma cidade, comer, conversar com as pessoas, ler os jornais, ver a TV, sentir o pulso. Alguns dias, pouco provável, mas que seja 1 dia, já que existe o mito do amor à primeira vista. Nova York faz com que se vislumbre essa possibilidade. Pode até ser que a gente se apaixone por outras cidades, mas essa cidade meio que se instala no coração da gente e dali não sai mais. 


Por isso mesmo não tem roteiro pronto. Existem dezenas de guias e é bom ter um atualizado, exatamente por causa da mania daquele povo de mudar as coisas de lugar. Os preços podem ser salgados, entre R$35,00 a R$65,00, na livraria Saraiva, mas há que se ser prático e não é nada prático andar com um guia pesado. Gosto dessa série 'As melhores atrações até US$25' (http://www.livrariasaraiva.com.br/produto/2592268/guia-nova-york-as-melhores-atracoes-ate-u$-25/?ID=BB69637C7DB06191309100627&PAC_ID=26549) e do Rough Guide (http://www.livrariasaraiva.com.br/produto/1914728/nova-york-o-guia-da-viagem-perfeita-serie-rough-guides-directions/?ID=BB69637C7DB06191309100627&PAC_ID=26549), e dos guias da PubliFolha. Pesquisei na Saraiva porque tenho cartão de desconto (recomendo).


Claro, é possível pesquisar na Internet. Os sites de sempre são http://www.viajenaviagem.com/, http://viagem.uol.com.br/, http://www.tripadvisor.com/, e http://www.tripwolf.com/, porque são confiáveis. Pelo TripAdvisor e pelo TripWolf se chega também ao Booking.com e Hoteis.com, por onde é possível fazer reservas para hotéis, ou voos em companhias de baixo custo no exterior. Já fiz, deu certo, por isso estou mencionando. Mas quer saber? Para mim, alguns guias funcionam quase que como livros de História. E compensam. Junto com meu livrinho de anotações, onde registro meus próprios roteiros e dicas.


Nova York sempre vai ser para mim O Fantasma da Ópera, minha amiga Déa, o apartamento do Radio City, meus filhos, a catedral de Saint Patrick, a Broadway, a Quinta Avenida, os cinemas, Persuasion no cinema atrás do Plaza (com porteiro uniformizado), a F.A.O., o NYT aos domingos em frente à ponte do Brooklyn com Déa, a Times Square, a 47, o Metropolitan Museum, o Museu do Brooklyn, a Century 21, os cookies, a cookie sheet, a Au Bon Pain, o chocolate quente, os waffles, meus pocket books, meu primeiro Pride and Prejudice em VHS, comprado na Virgin da Times Square, que não existe mais.


Enfim, cada um faz a sua viagem, e olha a cidade do seu jeito, como fez o filmmaker Giuseppe Vetrano, em Alone in New York. Vale ver (http://vimeo.com/15261921).


Times Square


Sítio do World Trade Center


West Side, campanha para plantio de árvores


Campanha Save the Children, vitrine da Bergdorf Goodman

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Comida e viagem

É sempre gostoso (hum, duplo sentido) pesquisar lugares interessantes para se comer quando se vai viajar. Não estou falando como gourmet ou foodie, ou conhecedora de vinhos, por exemplo. Pode-se encarar a coisa ou pelo lado prático, já que comida é fundamental e ter uma noção básica do que se vai encontrar de um local que se visita indica bom senso; ou pelo lado cultural, uma vez que descobrir a comida típica de um povo é conhecê-lo um pouco melhor, ir além do monumento, da superfície. 

Há o aspecto sensorial também, que isso cada um é que sabe. Não precisa ser especialista, como disse. Basta ter um pouquinho de paixão. O exemplo mais conhecido é o chocolate. Ou pode ser a batata frita. Quem sabe a cerveja? Lembrei desses por causa da Bélgica. Quando planejava minha ida a Bruxelas em outra viagem, lia no Lonely Planet que era imperdível experimentar as cervejas. Ora, eu mal e mal bebo cerveja. Provei foi uma cerveja de chocolate que adorei e pronto. Queria muito achar por aqui, mas só tem em São Paulo. :( Já a dica dos waffles, sim, divina. Mal saí do hostel e me achei no meio da rua, chovendo, vi uma portinha espremida entre a H&M e a C&A ou coisa que o valha, hora do almoço e meus olhinhos brilharam: por que não? Uma lambança só. Mas foi o melhor que já comi. Limpei os dedinhos na água da chuva. Foi.

Nem posso abusar muito de chocolate, então sou comedida. Só que ando encantada por cupcakes. E divirto-me fotografando-os. São apenas fotos amadoras. E sou aficcionada por chá, tomo diariamente, tenho um monte de canecas e xícaras. Queria mesmo era encher a mala delas, mas não dá. Imagine-se o meu deslumbramento na hora em que entrei na Harrods (primeira vez!) (http://www.harrods.com/food-and-wine/tea-and-coffee) e na Fortnum & Mason (http://www.fortnumandmason.com/black-stronger-tea,358.aspx).


Acessórios e coisinhas mil de chá, ai ai.


Cupcakes lindos.




Era véspera da Páscoa. E os chocolates? *.*






Claro, comida + cultura tem a ver com pop, que vem de popular.




E eu ia deixar passar uma oportunidade dessas? No fundo, veio bem a calhar. Comecei a tirar as fotos dos cupcakes de uma forma engraçada assim meio que por acaso, e continuei. Pois esse aí foi o melhor dos melhores que já comi. Nem precisa ser enorme, pode ser pequenininho mesmo, pra não enjoar. Mas que cobertura de chocolate espetacular! Mereceu a foto do príncipe fofo e sua duquesa para enfeitar. ;-D


Como não dá pra viver de cupcake, o ideal é tentar experimentar coisas novas, mesmo que sejam apenas versões diferentes do que já conhecemos (sim, porque não vou comer escargot ou jacaré, polvo, camarão, ou coisas bizarras; só digo para não se limitar a entrar num McDonald's ou viver de bife com batata frita - eu praticamente não como carne, aliás). Inclusive a gente às vezes tem de praticar economia e/ou rapidez, e uma boa forma de fazer isso é comprar sanduíche num supermercado (em Londres, o Tesco ou Waitrose, por ex., ou delis, como a Pret a Manger (http://www.pret.com/). Descobri que já existe nos EUA também. Eles têm vários sanduíches gostosos, mas o meu favorito é o que tem abacate, frango e maionese. Parece que é o favorito de muita gente, porque acaba rapidinho. Daí que resolvi dar uma adaptada, e já que ainda  tenho guacamole por aqui, comprei um frango (já pronto, claro) no supermercado, e como não lembrava da maionese e nem jamais iria chegar aos pés daquela, fiz o meu sanduíche. Na próxima vou fazer com o abacate puro, mas ficou bem simpático. Uma ótima combinação. **** 







terça-feira, 21 de junho de 2011

Escrever ou não escrever


Eis a questão. Essa vitrine interessante em Covent Garden, Londres, é intrigante ou irônica o suficiente para despachar muitos pretensos candidatos a escritores. O que inclui um alto percentual de blogueiros, graças à bendita internet, que permite a gente como eu escrever o que quer, mesmo sem audiência.
E de quebra, também, aproveitando o benefício de ter uma câmera digital básica, fotografar o que quer e posar de "artista". Como já dizia a sabedoria popular, pretensão e água benta cada um põe onde quer.
Eu já fui mais arrogante, e talvez ainda tenha algumas pretensões, hoje não sei mais. Estou ciscando aqui e ali para ver no que dá. Ora acho que o meu tempo já passou, ora acho que ainda há muito que fazer... não sei se fico ansiosa ou se relaxo. Enquanto isso, lavo a louça, leio um livro, escrevo um pouco, vejo as fotos de viagem, tomo um chá. E recordo. E enquanto recordo, sorrio um pouco, e mais um pouco, e viajo novamente.
E fico feliz.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Conquistas

Quem me conhece sabe que não sou nada "prendada". Coisas de casa nunca foram meu forte, já que sempre fui voltada para atividades de escola e afins. No entanto, tenho a mania de colecionar receitas - como coleciono outras coisas tb, deve ser doencinha, e estou buscando curar isso me livrando das coisas gradualmente. As receitas estão sendo selecionadas pelo critério da praticidade (minha) e ingredientes: nada de carne crua, montes de ovos, separar gema de clara (dá trabalho), muito açúcar, muitas etapas, enfim, keep it simple
Procuro as coisas que gosto e às vezes até exagero, tenho mais de 1 receita para o mesmo prato, mesmo que não varie. Uma coisa que ainda não variei, por exemplo, é o bolo de chocolate. Venho fazendo a mesma receita há uns 30 anos. Claro, já variei o tipo de chocolate, a cobertura e já diminuí o açúcar. Só a base é a mesma.
O que é fato é que não sou boa de cozinha, a única vez em que tentei fazer macarrão ele grudou. Mas uma coisa deliciosa que descobri viajando é que não tem nada melhor do que a gente fazer uma coisa de que se tem medo ou se acha incapaz de fazer.
Daí que de tanto ver filme e programa de cozinha e de folhear receitas, e de me dar vontade de comer algumas coisas e não tê-las à mão na hora em que quero; e ninguém para fazer pra mim na hora em que eu quero, preenchendo os meus critérios acima, saí ontem para comprar os ingredientes. Acabei esquecendo alguns, anta, e fui de novo hoje. Bom pra caminhar e o tempo estava bom. Quando saí do supermercado, me deu fome e fiz uma coisa inusitada: comi um pastel de vento com Coca-Cola. Dá pra acreditar? O.o



As receitas que resolvi testar eram de Guacamole e Cookies de Chips de Chocolate e Nozes. De cara os cookies iam ficar sem as nozes. Não sou muito fã das ditas cujas e nem gosto delas nos meus cookies
A receita de guacamole leva 1 abacate, tomate sem semente, cebola (roxa), coentro (1/2 maço), sal a gosto, 1 limão (taiti),  1 pimenta dedo-de-moça, 3 c. sopa de azeite.
Tenho 2 receitas, uma de origem desconhecida e outra do site Bem Simples (http://www.bemsimples.com/br/receitas), que peguei na TV às pressas. Talvez esteja disponível no site, não sei, mas vale a visita. 
Basicamente, é amassar o abacate com um garfo, deixando alguns pedaços (não é pra ficar pastoso), regar c/o suco de limão e depois juntar a pimenta, o coentro, a cebola, o azeite e o sal, misturando tudo.
Agora o que eu aprendi: 1) como ñ sei comprar abacate, já comprei aberto no hortifruti - garantia de que o dito cujo está no ponto; a receita manda que seja de tamanho médio; 2) a receita do Bem Simples ñ fala em medidas, mas a outra fala em 2 tomates, eu usei 1 só e está bom; 3) também deu pra dividir 1 cebola grande p/ 2 abacates (acabei tendo de fazer mais, eu sou louca por guacamole e meu filho tb); 4) 1/2 limão é suficiente; 5) originalmente o guacamole se faz com jalapeño, delícia de pimenta, mas eu nunca tinha encontrado por aqui; por acaso, ontem achei em conserva da Companhia das Ervas (http://www.ciadaservas.com.br/produtos_list.php?acao=12) no Pão-de-Açúcar, uêba! então fui botando... agora descobri q o jalapeño tem de 5 a 9 cm, e digo q tem mais do que isso no meu guacamole, mas ficou tão bom!!!! 6) botei bem pouco sal pq detesto coisa salgada, mas no segundo abacate testei um sal marinho com lemmon & pepper que tinha comprado pra experimentar (http://sabordchef.com.br/produtos_moedores.asp) e deu um gostinho especial. Nham. Hum, tenho de esconder o pote.





A outra receita é da Casa e Jardim (http://revistacasaejardim.globo.com/Revista/Common/1,,EMI242396-16777,00.html?preview=S).


¾ de xícara de açúcar cristal 
¾ de xícara de açúcar mascavo
10 gotas de essência de baunilha 
1 xícara de margarina com sal 
1 ovo 
2 ¼ xícaras de farinha de trigo 
1 colher (chá) de bicarbonato de sódio 
1 xícara de nozes picadas 
2 xícaras de gotas de chocolate 



Tirei as nozes, em vez das gotas piquei 1 barra de Hershey's meio-amargo e botei 2/4 de Ovomaltine crocante (pq gosto do meu cookie choc-chip, ou seja, massa escurinha). 


Modo de preparo:

1. Preaqueça o forno a 190 °C. Em uma batedeira, bata bem os açúcares com a margarina e a baunilha. Desligue e acrescente os outros ingredientes, misturando com uma colher até a farinha ser completamente incorporada à massa.

2. Com um boleador de sorvete pequeno, ou com a ajuda de duas colheres, distribua bolinhas de massa sobre uma assadeira de bordas baixas, sem untar, deixando 2 cm de distância entre cada uma delas.

3. Leve ao forno por 8 a 10 minutos ou até corar (o centro deve ficar mole). Asse apenas uma assadeira por vez.

3. Deixe esfriar um pouco antes de tirar os cookies da assadeira. Se quiser, sirva com uma bola de sorvete. 



Bom, difícil é assar exatamente nessa temperatura, já que o meu forno gradua as temperaturas (180-210, e por aí vai). E eu ñ uso batedeira, pq 1) tenho preguiça de lavar aquelas pazinhas e 2) minha pia está cheia de tralha, ñ tenho mais espaço (aliás, esse é um dos critérios de escolha de receita, tudo tem de ser batido à mão. Foi o que fiz - só derreti a margarina antes no microondas, senão, nem Jesus. Não ficaram perfeitos - essa história de o centro ficar mole, sei não. A outra receita que tenho é a mesma coisa, eles ficam uniformes, não tem essa de o centro ficar diferente das bordas. Mas estão deliciosos. Da próxima vez dobro o chocolate - é bom pq se quiser dar uma esquentadinha no microondas derrete, bom demais, ainda mais com sorvete. A única coisa que me deixa sem paciência com os cookies é esse processo de tira e bota assadeira do forno.






Pra fechar, um chazinho, que ninguém é de ferro. E feliz porque achei o mesmo chá que achei no Tesco em Londres. Delicado equilíbrio de sabores. Delish. *.*



terça-feira, 14 de junho de 2011

Seguindo viagem

Para quem resolve viajar escolhendo um lugar básico onde ficar e dali explorar os arredores, há algumas opções interessantes, dependendo de onde se está. Em Londres, por exemplo, experimentamos duas: a excursão e o trem.

Operadora da excursão

Roteiro escolhido

Qual a diferença? Quando estamos por nossa conta, temos de fazer tudo - pesquisar os horários dos trens, ir para a estação mais cedo, ir para a fila, comprar os bilhetes (ida e volta); ao chegar nos locais, ter um mapa ou então entrar num daqueles ônibus turísticos do tipo entra-e-sai, paga o ingresso individualmente, e por aí vai. Mas somos donas do nosso tempo e do nosso percurso. No ônibus temos a(o) guia, contextualizando, contando a história dos locais por onde passamos e vamos passar, etc. A reserva é feita no próprio hotel. 

Nossa conclusão: sim, é verdade que não teríamos visto Oxford, Stratford-upon-Avon, Warwick Castle e não teríamos passado pela região de Cotswolds se tivéssemos ido por conta própria de trem, só se tivéssemos ido de carro. Mas algumas coisas ficaram mal combinadas para outros passageiros, como por ex., um casal do Leste Europeu que não entendia direito inglês e pensava que ia ser deixado no hotel, quando o retorno seria em pontos centrais de Londres. São questões a serem levadas em consideração: a barreira da linguagem, a segurança/confiança em se fazer algo por conta própria e saber o que se está contratando. Ficar perdida? Nem pensar. É desesperador.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Airlines

If I could choose one airline to travel anywhere I would pick Porter Airlines (https://www.flyporter.com/Flight/Tickets?culture=en-CA). I was lucky enough to meet an excellent attendant from Porter in Toronto last May, which, by the way, has a great lounge for those who are flying with them. A great experience.


I was not so lucky with American Airlines: there were problems with the weather in Boston and then with the plane in NYC, where we stayed for about 3 hours (May, 29). And even though they say they are happy to have us and hope we will be coming again, if we are not registered in their mileage program then this trip won't count.


See what I mean? Which company would you choose? Unfortunately, Porter has a limited range. But I have options to AA. Don't they know that? Don't they care?

domingo, 12 de junho de 2011

Meu dia de VIP

Billy Bishop Toronto City Airport

Quando viajamos por conta própria, uma das coisas a considerar é que tipo de transporte vamos utilizar para nos deslocar - carro, trem, ônibus, avião. O carro é uma ótima opção quando se está em grupo. Já andei de ônibus para fazer um tour de Munique a Neuschwanstein, mas acredito que esses ônibus sejam especiais. Mesmo assim, as estradas são muito boas, o que já é uma referência. Também já fui de ônibus de Nova York para Boston, e agora fiz o inverso, e também fui de Montreal para Quebec. Ratifico minha opinião. 
Gosto muito de andar de trem na Europa. Nunca comprei o passe porque nunca fiquei tempo suficiente para aproveitar os descontos que dizem oferecer. Da última vez que chequei, a coisa ficava meio amarrada e ainda tinha de pagar uma taxa. Também o preço era mais alto, porque a passagem era de primeira classe. Não vi necessidade desse luxo, já que as viagens eram relativamente curtas entre os países. Fazia assim: ao chegar nos lugares, ia à estação e comprava o bilhete de segunda classe e pronto. No final das contas, saía mais barato. Acontecem até umas coisas bizarras como, por exemplo, o bilhete no Eurostar de Bruxelas para Londres só de ida custar mais caro que o de ida-e-volta. O.o
Por fim, as companhias aéreas que, na Europa, podem oferecer passagens mais baratas que os trens, são grandes opções. Na América do Norte, porém, encontrei dificuldade de barganhar. E de horários também. Não há, por ex., trens noturnos de NYC para Montreal. Verdadeiro atraso de vida. ¬¬ Temos dois países de dimensões continentais e distâncias razoáveis entre as cidades, só para complicar a vida da gente. Junte-se a isso o dificultador da imigração, que ñ existe na Europa. Quando a gente encontra uma prestadora de serviço que encanta, chega a ficar surpresa. Foi o que aconteceu com a Porter Airlines (https://www.flyporter.com/Flight/Tickets?culture=en-CA). Estava pesquisando opções de deslocamento entre Quebec e Toronto e entre Toronto e Boston, e acabei me decidindo pela via aérea. Daí fui ver preços e cheguei à Porter, que é uma empresa canadense, com base em Toronto. As funcionárias em Quebec não eram lá essas coisas, porque demoraram para localizar minha reserva, mas em compensação, a de Toronto... uau. Mas primeiro: a cia. envia a confirmação para o seu e-mail, o que é essencial. Se ñ fosse isso, eu teria tido problemas em Quebec. Em Toronto é que a funcionária descobriu o problema (que se repetiu com a American Airlines - que tem funcionários antipáticos em terra): as reservas são feitas pelo último nome da gente e o passaporte pega o nome do meio. Pois é. ¬¬ 
Pois a moça não somente foi simpática o tempo todo como adiantou meu voo, sem custo adicional, e ainda pediu desculpas por não fazer melhor, porque não dava tempo. E o lounge da Porter em Toronto? Café Starbucks (eu ñ bebo café, mas mesmo assim), chá, refrigerante, água, croissant, tudo grátis. Fiquei pensando na miséria da Gol, Tam... me senti tão especial lá! E não era passageira de primeira classe ou executiva não. Foi a passagem mais barata que eu achei. Mas mesmo que não tivesse nada disso, só a gentileza e a simpatia da funcionária já teriam sido suficientes. Essas coisas andam tão em falta hoje em dia... e nem custam nada.

Vista de Toronto

sábado, 11 de junho de 2011

Você tem fome de quê?

Oxford

Tem gente inquieta por aí e que, de alguma forma, dá um jeito de botar o pé no mundo. Mochila nas costas ou mala, não importa, o que vale é sair de onde se está. Qual é a sensação? Cada um é que sabe. Para mim é como se eu tivesse me expandido um pouco mais a cada coisa nova que vi e/ou conheci. E se eu já tiver lido sobre aquilo, mais feliz eu fico. Por isso busco sempre me informar antes de partir. Google (http://www.google.com.br/) e Wikipedia (http://pt.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:P%C3%A1gina_principal) são básicos para isso, se os próprios guias de viagem não aprofundam informações e curiosidades históricas.
Revistas especializadas também não faltam. E dois sites que eu acho ótimos: o blog do Ricardo Freire, cujo perfil eu sigo no Twitter (http://www.viajenaviagem.com/), e o TripAdvisor (http://www.tripadvisor.com/), com dicas de hotéis, opiniões de viajantes, etc. Daí a gente sai para a comparação de preços, e acaba chegando em sites como o http://www.booking.com/ e o http://www.hoteis.com/, já usados e testados.
Não é raro ficarmos confusos ao pesquisarmos hotéis via opiniões dos usuários. Um mesmo estabelecimento pode gerar desde o maior elogio à crítica mais tosca. O que fazer? Fico com a média. E tenho como premissa o seguinte: localização é tudo. Por isso é importante nos informarmos. Onde estão os principais pontos turísticos ou onde acontecem as coisas naquela cidade? Então vamos tentar ficar o mais perto possível dali (que o orçamento permitir). É menos perigoso (mulheres que viajam sozinhas têm de pensar nisso), mais econômico (evitam-se gastos com táxis), mais acessível (transporte público) e mais divertido.
No final das contas, planejar é necessário. Parece que dá trabalho, e dá mesmo, mas é quase como se fosse uma viagem em si. Talvez um pouco frustrante quando a gente não consegue fazer tudo o que planejou, mas, quem sabe, um incentivo para sonharmos em repetir a dose e conhecer o que falta.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Viajar?


O que é que buscamos ao viajar? Não haverá milhões de respostas diferentes. Conhecer novos lugares, estudar, fazer compras, visitar amigos ou parentes, negócios. Talvez dê para agrupar nessas categorias básicas e algumas outras. O que pensa cada pessoa que se prepara para uma viagem intercontinental? Porque é necessário se preparar. Documentação (passaporte, visto, quando necessário), dinheiro (ou equivalente), reserva de hotel, passagem de avião (há quem prefira também fazer reserva de passe de trem, eu nunca fiz porque nunca fiquei tempo suficiente para usufruir das vantagens desses passes), e por aí vai.
Vai levar computador? Telefone com serviço de internet? Roaming? Tem tomada com adaptador universal? Perdi um tempo precioso em Viena catando uma tomada dessas. O roaming está custando uma fortuna - melhor checar os preços com a operadora, para não enfartar quando vir a conta ao retornar.
E a mala? Qual é o seu objetivo, fazer compras ou passear? Se é fazer compras, ponha uma dentro da outra, e volte com duas. Se não, viaje com uma, por favor, porque não há nada mais incômodo do que ter de lidar com duas malas. Verifique também os limites de peso permitidos pelas companhias aéreas - são diferentes na Europa e EUA.
Tenha um guia de bolso à mão, consiga um mapa da cidade ao chegar, e tente sair de casa (hotel, etc.) com uma ideia do que quer fazer, mas sem ser absurdamente rígida. Afinal, tudo é novidade, tudo vale a pena, se a alma não é pequena.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Dançando pela vida


Já estava indo embora, computador desligado e na TV só a musiquinha de encerramento de Castle - tenho a mania de ouvir trilha sonora das minhas séries favoritas, como CSI, Law&Order, Criminal Minds, Castle. Uma que adorava era Cold Case. Tinha a música da série e uma música-tema de cada episódio. Era uma coisa meio triste, assim, meio Titanic, que é o que eu estava falando para minha sobrinha outro dia e o que eu sempre aleguei como razão para nunca ter visto o filme: O NAVIO AFUNDA!!!!! O HERÓI MORRE NO FINAL!!!! Hellooooo!!!!!!! Enfim, o sonzinho me embalou e eu comecei a dançar. Quer dizer, dançar é um certo exagero. =D Digamos que foi um movimento instintivo do corpo. Parece que ao longo do tempo eu fui perdendo isso. Nem sei se consigo mais dançar. Opa. Acabei de lembrar. Essa foto aí foi bem divertida, sim. Estávamos na varanda da casa da minha amiga, em Boston, 33 andar, controlando o medo da altura, posando com a camisa do Flamengo, na sequência de fotos prometidas para o blog da minha filha (http://www.clubedabolinha.blog.br/), e me  fazendo poses, dançando, relaxada. Talvez seja isso o que seja preciso para dançar.
Ah, sim. Voltando a fita. Uns dias antes, estávamos em Londres, assistindo ao musical Mamma Mia, e o público não consegue parar (nem nós). No final, todo mundo levanta, canta e dança. Sim, dança. É uma celebração da alegria e do amor. Claro, todos esses musicais têm de atrair a atenção e são um pouco kitsch. Imagine-se um que é construído em cima de um revival de um grupo musical dos anos 80, aquela década que muitos tentam esquecer. Não é o meu caso. Muita coisa aconteceu nela. Pra começar, foi quando meus filhos nasceram. E teve mais. Outra hora. ;)

Clarice: escrever é o mesmo processo do ato de sonhar: vão-se formando imagens, cores, atos, e sobretudo uma atmosfera de sonho que parece u...