segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Viajar


Viajar é uma coisa multifacetada - porque, afinal, sair do lugar? Fisicamente, quero dizer. Pois pode-se fazê-lo pela fantasia através da literatura, cinema, teatro, etc. Bom, para se fazer pleno uso dos sentidos, creio. E aprender, se divertir, viver, e o que mais for possível. Isto posto, não canso de dizer (ou repetir) que o livro que mais se aproximou do que eu sinto quando penso em viagens é The Art of Travel, de Alain de Botton. Essa é a parte filosófica. E acho que talvez agora eu já consiga escrever alguma coisa sobre minha última viagem. Que desta vez foi bem atípica, afinal, foi muito pouco planejada, o que é um tanto ou quanto bizarro. Não que tenha dado errado, mas é tão atípico, que talvez seja este mesmo o motivo pelo qual eu ainda não tenha conseguido escrever... quem sabe? Ainda não consegui abrir o caderno. Planejamento: quase zero, mas do que eu consultei, devo dizer que minhas grandes fontes de consulta foram a Journeywoman (http://www.journeywoman.com/traveltales/solotravel.html), sempre o Lonely Planet (http://www.lonelyplanet.com/), Tripadvisor (http://www.tripadvisor.com/), Tripwolf (http://www.tripwolf.com/), mais o Twitter, lógico, onde comecei a seguir gente muito boa e obtive boas dicas.
Dos guias, tenho o Rough Guide, que é minha bíblia, comprei um guia da National Geographic que vale como livro, e mais um Time Out, todos muito bons.
Experiência: joguei fora quase todas as revistas. A impressão que fica é que as matérias são todas precárias. Por ex.: alguém escreveu que todas as mulheres em Praga eram lindas, todas parecidas com Ana Hickman. Bom, dizem que toda mulher é invejosa, mas eu admiro a Hickman, a Gisele... e ñ vi nenhuma que chegue aos pés da Ana em Praga (em compensação, os homens em Munique são lindíssimos). Fica tudo assim, meio clichê, rotina, sei lá, comercial. Fora aquela coisa de parecer que tudo é perto, "facinho". Não é. Haja perna, pés e costas. Todo guia deveria ter um adendo sobre conselhos para a autopreservação - digamos, um guia de sobrevivência.
Ah, e é preciso falar sobre a rudeza de algumas pessoas em Praga, sem contar o motorista de táxi ladrão. Nunca vou me cansar de falar do assunto, e há de ser um post bilingue. Quiçá assim mais gente o leia.

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