segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

Alemanha: Munique, Berlim e adjacências

Fiz um roteiro que provavelmente não foi lógico: parei em Munique, depois fui para outro lugar, talvez Praga, Viena, e então Berlim. Bom, deve ter havido alguma lógica, mas não me lembro mais qual foi. Funcionou, no entanto. Mas para quem tem um pouco mais de sanidade, achei um site que me pareceu bem interessante, https://www.dicasdeberlim.com.br/2017/01/como-ir-de-munique-berlim.html. Só ressalto a necessidade de se verificar cada informação e links, pois não localizei a data do post, e tudo na internet muda a cada momento.

Sugestões em Berlim: 

- Portão de Brandenburgo
- Ilha dos museus
- Berliner Dom
- Reichstag
- Potsdamer Platz
- Alexander Platz
- Parque Tiergarten
- Castelo de Charlottenburg
- Muro de Berlim

Eu acrescentaria pelo menos mais dois lugares, o Checkpoint Charlie, que era um dos postos militares entre as duas Alemanhas partidas e virou uma atração turística muito interessante; e a Kaiser-Wilhelm-Gedachtniskirche, uma igreja protestante que foi bombardeada na Segunda Guerra Mundial e se tornou um marco histórico. Ainda se pode ver onde a igreja foi atingida pelas bombas. E certamente recomendaria uma visita ao KaDeWe (https://www.visitberlin.de/en/kadewe), uma loja de departamentos imensa, a segunda maior na Europa (a primeira é a Harrods, em Londres). A área de alimentos é um sonho. 


Kaiser-Wilhelm-Gedachtniskirche - Acervo (2009)

Teto da igreja - Acervo (2009)

Checkpoint Charlie - Acervo (2009)

Como não sou viajante hipster, acho que uma das boas maneiras de se ver tudo que se destaca numa cidade é pegar um daqueles ônibus hop on-hop off. Alguns dirão que é muito turístico. Mas é essa a razão. Sempre tive o hábito de ler guias de viagem, e listar tudo que eles dizem que há de interessante numa cidade, inclusive aquilo que foge do comum. Sabe o que resulta disso? Muita frustração. Anda-se muito e não se consegue dar conta de tudo, especialmente quando se incluem museus no roteiro (o que para mim é obrigatório). O trânsito nas cidades também é cada dia mais complicado, fazendo com que ir de um ponto a outro se torne cansativo e demorado. O tal ônibus resolve esse problema: percorre os lugares interessantes, e permite que se entre e saia em qualquer um deles. Minha estratégia é comprar o tour de dois dias, fazer o circuito completo, e depois ir parando nos pontos que mais me interessam para depois retomar o passeio.

Como muitas vezes tinha problemas com as placas de orientação em Berlim, acabei tendo de decorar algumas palavras básicas, eingang (entrada), ausgang (saída), platz (praça), strasse (rua), kirche (igreja), para me orientar (não que adiante muito, eu sou a desorientada por excelência). Mas saída e entrada são fundamentais no metrô. Na época havia estações que só tinham placa em alemão. E pelo menos um museu só tinha descrições e legendas em alemão. Foi onde passei mais rápido. Não tinha a menor ideia do que estava vendo. Lembro-me de várias esculturas romanas. Ou gregas. Até hoje não sei. Não importa, o que eu queria mesmo ver era o busto de Nefertiti. Fiquei na fila dois dias diferentes até conseguir entrar no Neues. Valeu a pena. E a Porta de Ishtar no Pérgamo. Se tivesse de indicar dois museus, seriam esses dois. E o do Holocausto. Emocionante.

Bate-e-volta a Potsdam

É uma cidade linda, e Patrimônio Cultural da Humanidade. Fui de trem, e na saída da estação, logo em frente, escolhi um tour guiado pela cidade, com parada no maravilhoso palácio de Sanssouci, o castelo de Frederico, o Grande. 
Certamente pesquisas indicarão vários lugares interessantes para se visitar na cidade. Insisto na minha prática de fazer um tour ou um hop on-hop off. Esse que eu fiz me permitiu entrar com meu guia e o grupo no palácio, sem filas. Não tem preço. E dei sorte, porque chovia torrencialmente, e só assim pude circular por toda a cidade confortavelmente.

Sanssouci (com direito a papagaio de pirata) - Acervo (2009)


MUNIQUE

- Marienplatz - a praça medieval que fica no centro da cidade.
- Neues Rathaus (a prefeitura) - pode-se pegar um elevador e ir a seu topo, de onde se pode ter uma bela vista da cidade. Também há um restaurante no subsolo. 
- Duas belas igrejas: Frauenkirche e Peterskirche.
- Alte Pinakothek: um dos museus mais antigos do mundo.

Marienplatz - Acervo (2009)


Não é em Munique, mas a partir daí se pode fazer o tour até os castelos de Ludwig da Baviera, Linderhof e Neuschwanstein. Para saber mais sobre eles, dê uma olhada nos links http://www.germany.travel/pt/cidades-e-cultura/palacios-parques-e-jardins/cabecas-famosas/uma-fortaleza-para-o-rei-de-conto-de-fadas/castelo-de-linderhof.html e http://www.germany.travel/pt/cidades-e-cultura/palacios-parques-e-jardins/castelo-de-neuschwanstein.html.

É possível ir por conta própria, mas eu contratei um tour. Menos trabalho e possibilidade de me perder. Não me lembro qual escolhi, mas pelo que li, a Viator oferece um parecido (https://www.viator.com/tours/Munich/Royal-Castles-of-Neuschwanstein-and-Linderhof-Day-Tour-from-Munich/d487-285016?eap=visitacity-223977121-14055&aid=vba14055en). Essa é uma daquelas coisas que se pode pesquisar em sites como o TripAdvisor (https://www.tripadvisor.com.br/). Ou ver na própria chegada à cidade, como fiz.

Linderhof - Acervo (2009)



Neuschwanstein - Acervo (2009)






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