sábado, 9 de fevereiro de 2008

Juno

Para quem achava a Oprah Winfrey uma mala, eu realmente mudei de idéia. De qq forma, divido o programa dela em 2 vertentes - 1, aquela q ñ me interessa, quando vêm as celebridades, ou os assuntos são domésticos demais; 2, quando há temas sem fronteiras, ou quando há os quadros de q gosto, como o do Nate Berkus, o 'cute pie' (realmente, ele é lindinho), com suas dicas em decoração; ou o Dr. Oz, com suas dicas sensatas p/a saúde, etc.
Dirão q é colonização, já q há N outros programas por aqui q podem dar o mesmo resultado. Verdade. E a internet, os livros, revistas. É apenas mais um na minha coleção de interesses.
Tb achava (ñ mudei muito de opinião) q ela capitalizava muito seu poder de influenciar pessoas. Basta ela recomendar um livro (e taí o Oprah's Book Club q ñ me deixa mentir) p/ ele entrar na lista dos mais vendidos. Tem tb a história da escola para meninas q ela montou na África do Sul (e no final das contas, gerou um escândalo por conta de abuso sexual de um membro do staff... e q ela correu pra resolver - o q, convenhamos, é muito mais eficiente do q estamos acostumados a ver... haja vista o caso dos cartões corporativos...).
Enfim, sem estrelas nos olhos, vamos ver o q um comentarista da Fox News chamou de 'efeito Oprah' quando se decidir quem será o candidato democrata à presidência dos EUA. Bem mais interessante do q pensar (ó céus) no q nos espera ao término do governo Lula. Q, pelo menos, os lobos sejam somente os selvagens, e os demais sejam extintos. Sonho.
Pois. Zapeava eu a tv e lá estava ela entrevistando o elenco do filme Juno, e repetindo incansavelmente q o filme era 'refrescante'. Devo dizer: a mulher é uma força. Ontem, fui trocar um livro, e no cinema ao lado estava passando o filme. Mesmo já tendo passado por ali outras vezes e ñ tendo apresentado o menor sinal de interesse em ver o q achava q era mais um filme de adolescente sem graça, nem hesitei ao comprar o ingresso. So hesitei em comer ali - R$ 4,50 por um pastel de forno???? Chique tem limite. Atravessei a rua e comprei um joelho no japonês. R$ 1,50. E bebi água do bebedouro (calei as vozes na minha cabeça q me lembravam aquele e-mail horroroso q circulou pela rede sobre as porcarias q rondam os bebedouros...). De sobremesa, um Kit-Kat. Bolsas de mulheres são milagrosas.
Finalmente: o filme é ótimo. É refrescante, é interessante, é surpreendente, adorável. E a tal Diablo Cody, a roteirista q era uma stripper é um gênio. Minha mais nova ídola. Quero ser ela quando aprender a escrever.

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