quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Stonehenge


Primeiro eu pensei: afinal, são só pedras. Tinha acabado de assistir a um Discovery ou History Channel (ou seria NatGeo?) mostrando uma escavação na região (ñ vi nenhum vestígio), os movimentos de vai-e-vem das pessoas q moravam ali 2500 a.C. e como o monumento foi erguido (pelo menos como achavam, pq eu ñ conseguia acreditar como pessoas como nós poderiam levantar aquelas pedras, pesando 25 ton cada, e colocá-las onde estão até hoje (bom, o q restou delas), especialmente aquelas horizontais. Como?!?!?!?!?!
Até tentei ir a Glastonbury (um lugar espiritual e mítico, tanto para os cristãos como para os interessados nas lendas sobre o Rei Artur, já q ali teria sido Camelot), mas, se entendi direito, ñ havia trem direto para lá de Bath, teria de fazer uma triangulação e estava sem o menor saco, e para ir a Salisbury, seria só 1 h de trem. Foi tudo intuitivo: visitei as Termas Romanas, e sem ter o q fazer depois, acabei na estação de trem. Chegando em Salisbury, e agora? Ônibus turístico, claro. É a solução mais prática - e era mesmo. Stonehenge era longe, tem de pegar estrada, como eu iria chegar lá de outro jeito? E ainda tem o guia. Claro, num dia de semana, chuvoso, frio, qual seria a possibilidd de ter espírito-de-porco? Nenhuma, certo? Até achei q seria a única passageira. Fui dar um rolé e comer alguma coisa, e quando voltei, tinha mais gente. E os espíritos-de-porco apareceram. Brasileiros, claro. Nem acredito na sorte q dei em Bruxelas, pq esses do ônibus eram os típicos turistas mal-educados. Ñ paravam de falar (e nada interessante), dificultando mais ainda o já difícil entendimento do britânico sotaque (como diria o primo bretão do Asterix). São q nem carrapato. Grudam q ñ saem (foi o q me disseram, ñ me lembro de ter pego nenhum - a superproteção de mamãe foi positiva nesse caso).
Well, lá estavam as "simples pedras". Q ñ têm nada de simples. São incríveis mesmo. É só parar pra pensar q tudo q a gente vê tem história. Pode ser 1 ano ou milhares de anos. O q tem por trás daquele objeto, daquele monumento? Como viviam as pessoas, como elas foram capazes de transformar matéria-prima?
É essa sensação de história fluindo, passado-presente se intercomunicando q fascinam. É deslumbramento total. Pelo menos para mim.

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