sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Ainda Praga (e sem senilidade)


Ufa, sabia que já tinha escrito uma ou outra coisa, e publicado algumas fotos, mas a preguiça e o calor horrendo somados à minha dispersividade infinita me levavam a nunca checar e adiar até o dia do Juízo Final esta missão ('Diário de Viagem I'). Tarefa cumprida, aceleremos, que eu mesma já não me aguento. Finda a última pausa, língua quase no chão porque a subida é de matar, chega-se ao "castelo", que é, na verdade, um conjunto de coisas (castelo, catedral, etc.), onde está a sede do governo, e domina a vista da cidade. A Wikipedia diz que ocupa uma área superior a 72,5 mil m², e por conta disso é considerado o maior castelo do mundo, segundo o Guiness (v. http://pt.wikipedia.org/wiki/Castelo_de_Praga).
É muuuuito grande. A gente cansa pra subir, cansa de ficar na fila pra entrar na igreja, tem vontade de espancar o pessoal que aluga os equipamentos de áudio (muito mal-educados), tem vontade de dar uns tabefes nos chineses mal-educados que não respeitam a fila e vão se esgueirando pra ficar tudo juntinho feito irmão siamês, fora que ainda não deu pra engolir o cretino do motorista de táxi da chegada. Não custa repetir: NUNCA confie em motorista de táxi de rodoviária do Rio, do aeroporto de Buenos Aires e da estação de trem de PRAGA. O sujeito tinha até impressa uma tabela plastificada em euro e kronos (a moeda que eles usavam ano passado - supostamente este ano eles entram na zona do euro), e parecia um mafioso. Infelizmente, cheguei à noite em Praga, e não tinha como passar a noite na estação, e não tinha como visualizar a distância até o hostel, que ficava pertíssimo.
Então, dos conselhos que li, sobre possíveis pickpockets, etc., não tive problemas, mas com relação aos motoristas de táxis, foi na mosca: o que se salvou foi o motorista que o host do hostel chamou. Perfeito. Mesmo sem quase falar uma palavra de inglês, honestíssimo. Que Deus o abençoe.

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