terça-feira, 23 de outubro de 2007

Simplicidade


Henry David Thoreau foi um ensaísta, poeta, naturalista e filósofo americano, que nasceu em Concord, ali perto de Boston, em 1817, e morreu em 1862 (santa Wikipedia). Estudou em Harvard, e depois de sua formatura passou dois anos isolado da civilização, num barraco, às margens do lago Walden, contemplando a natureza.
Entre suas obras destaca-se Walden, or life in the woods, 1854, que é a descrição de sua experiência de dois anos solitário, sobrevivendo apenas do trabalho natural, um livro de descrições exatas e mesmo assim poéticas. Tornou-se um clássico da literatura estado-unidense como sendo um livro de proporções místicas. Um de seus trechos foi repetido em todo mundo no filme Sociedade dos Poetas Mortos: "eu fui à Floresta porque queria viver livre. Eu queria viver profundamente, e sugar a própria essência da vida... expurgar tudo o que não fosse vida; e não, ao morrer, descobrir que não havia vivido".
Thoreau era abolicionista, amava intensamente a natureza, detestava notícias (poluíam a nossa mente, templo de reflexões, com banalidades), era contra o trabalho desvinculado do prazer (degradava o homem), panteísta, místico,solteirão convicto e contra as "boas maneiras".

O homem é o 'pai' do conceito da desobediência civil. Lembram de Gandhi? Pois é.

A esse lugar meu primo me levou. Maravihoso. Simplificar, simplificar. É a legenda de um cartão q comprei na lojinha anexa à réplica da cabana onde Thoreau morou. Um tanto ou quanto contraditório, especialmente se se vir a cabana, com o mínimo para se viver. E um verdadeiro choque de reflexão para a consumista q eu sou, e o monstro em q me transformo quando vou aos EUA. Comprei o cartão, vou emoldurar e pendurar onde eu possa olhar o dia inteiro. Contemplar, já q ñ tenho o lago Walden, e sim uma favela para olhar.


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